QUALIDADE E EXCELÊNCIA!

A PIMENTA MALAGUETA APROVA!

Os Jardins de Academus

“Os livros são o tesouro precioso do mundo e a digna herança das gerações e nações."

Henry David Thoreau

segunda-feira, 28 de março de 2016

CONVERSANDO COM QUEM SABE



                                                           TRAÇOS & COMPASSOS
                                       O site do escritor


                          Conversando com quem sabe


O George Orwell, aqui em cima, fez um mini-guia de redação. São só seis regras – e tão boas que abrem o Manual de Estilo da Economist, a revista mais bem-escrita do mundo. A elas (com cada item quebrando sua própria regra):
1. Em circunstância alguma utilize um vocábulo extenso onde um reduzido soluciona.
2. Se, por algum acaso, for possível cortar, eliminar, extirpar uma palavra, não se dê de rogado: elimine-a de uma vez por todas.
3. A voz passiva não deve ser utilizada quando a voz ativa puder ser escrita.
4. Nunca use figuras de linguagem que já viraram arroz de festa. Eles podem ser o calcanhar de aquiles do seu texto. Não faça isso, nem pela bagatela de um milhão de reais. Correm boatos de que, só evitando expressões assim, você garantirá textos de qualidade, se tornará uma figurinha carimbada da escrita e será regiamente recompesado por seus leitores, como nunca antes na história deste país.
5. Não empregue um calão tecnicista quando tiver o arbítrio de elocubrar uma elocução de uso anfêmero. E, finalmente:
6. Quebre qualquer uma dessas regras antes de escrever bosta.
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Nossa, como eu sou engraçado. Agora em português:
1. Não use uma palavra longa se uma curta resolve.
2. Se der para tirar alguma palavra, tira.
3. Não use a voz passiva quando der pra usar a ativa.
4. Nunca use figuras de linguagem que você esteja acostumado a ler por aí. Elas viraram lugar-comum. Perderam a graça.
5. Não use um jargão quando você puder imaginar uma palavra do dia-a-dia. E finalmente:
6. Quebre qualquer uma dessas regras antes de escrever algo que soe tosco.
——————————-
E agora no original, porque quem escreve bem é ele, não eu:
1. Never use a long word where a short one will do.
2. If it is possible to cut a word out, always cut it out.
3. Never use the passive when you can use the active.
4. Never use a metaphor, simile or other figure of speech which you are used to seeing in print.
5. Never use a foreign phrase, a scientific word, or a jargon word if you can think of an everyday English equivalent; and finally.
6. Break any of these rules sooner than say something outright barbarous.
———
É isso.
*Extraído da internet



             NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA


Você já pleonasmou hoje?
Todos os de expressão portuguesa (ou quase todos) sofrem de pleonasmite, uma doença congênita para a qual não se conhecem nem vacinas nem antibióticos. Não tem cura, mas também não mata. Mas, quando não é controlada, chateia (e bastante) quem convive com o paciente.
O sintoma desta doença é a verbalização de pleonasmos (ou redundâncias) que, com o objetivo
de reforçar uma ideia, acabam por lhe conferir um sentido quase sempre patético.
Definição confusa? Aqui vão quatro exemplos óbvios: “Subir para cima”, “descer para baixo”,“entrar para dentro” e “sair para fora”.
Já se reconhece como paciente de pleonasmite? Ou ainda está em fase de negação? Olhe que há muita gente que leva uma vida a pleonasmar sem se aperceber que pleonasma a toda a hora.
Vai dizer-me que nunca “recordou o passado”? Ou que nunca está atento aos “pequenos detalhes”? E que nunca partiu uma laranja em “metades iguais”? Ou que nunca deu os “sentidos pêsames”à “viúva do falecido”?
Atenção que o que estou a dizer não é apenas a minha “opinião pessoal”. Baseio-me em “fatos reais” para lhe dar este “aviso prévio” de que esta “doença má” atinge “todos sem exceção”.
O contágio da pleonasmite ocorre em qualquer lado. Na rua, há lojas que o aliciam com “ofertas gratuitas”. E agências de viagens que anunciam férias em “cidades do mundo”. No local de trabalho, o seu chefe pede-lhe um “acabamento final” naquele projeto. Tudo para evitar“surpresas inesperadas” por parte do cliente. E quando tem uma discussão mais acesa com a sua cara metade, diga lá que às vezes não tem vontade de “gritar alto”: “Cala a boca!”?
O que vale é que depois fazem as pazes e vão ao cinema ver aquele filme que “estreia pela primeira vez” em Portugal.
E se pensa que por estar fechado em casa ficará a salvo da pleonasmite, tenho más notícias para si. Porque a televisão é, de “certeza absoluta”, a“principal protagonista” da propagação deste vírus.
Logo à noite, experimente ligar o telejornal e “verá com os seus próprios olhos” a pleonasmite em direto na pequena  tela. Um jornalista vai dizer que a floresta “arde em chamas”.
Um “governante” dirá que gere bem o “erário público”. Um ministro anunciará o reforço das “relações bilaterais entre dois países”. E um qualquer “político da nação” vai pedir um“consenso geral” para sairmos juntos desta crise.
E por falar em crise! Quer apostar que a próxima manifestação vai juntar uma “multidão de pessoas”?
Ao contrário de outras doenças, a pleonasmite não causa “dores desconfortáveis” nem “hemorragias de sangue”. E por isso podemos “viver a vida” com um “sorriso nos lábios”. Porque um Moçambicano a pleonasmar, está nas suas sete quintas. Ou, em termos mais técnicos, no seu “habitat natural”.
Mas como lhe disse no início, o descontrolo da pleonasmite pode ser chato para os que o rodeiam e nocivo para a sua reputação. Os outros podem vê-lo como um redundante que só diz banalidades. Por isso, tente cortar aqui e ali um e outro pleonasmo.
Vai ver que não custa nada.
*Extraído de um jornal português.



CAPISTA: ALEXANDRE BOURE


1 - Para que serve uma capa de livro?
Uma informação que muitos que trabalham no ramo editorial acham ser óbvia — mas não é. Quais são realmente as funções de uma capa de livro?
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A capa de um livro tem três funções básicas que, não por acaso, são as mesmas funções de qualquer embalagem de produto.
1) PROTEÇÃO
Nos primórdios do livro, a capa tinha apenas esta função: proteger o frágil, caro e valioso conteúdo do livro. Sem palavras, sem imagens.
2) IDENTIDADE
Com o tempo, a capa adquiriu mais um propósito: identificar o livro.

Passamos então a encontrar na capa as respostas para as seguintes perguntas:
O que é isso? O que este objeto contém? Quem criou este conteúdo? Quem pagou pela produção deste produto?

Outra função relacionada à identidade é dar a publicação umaaparência específica, distinta
 — uma identidade. O objetivo é diferenciar um livro de outros similares — torná-lo único — o conceito de identidade visual.
3) APELO COMERCIAL
A capa de um livro é o primeiro contato do consumidor com a obra e é função dela atrair sua atenção e instigá-lo a adquirir (vulgo "comprar") o produto chamado "livro".

Conclusão:
Se repararem bem, estas três funções acima são as mesmas de uma embalagem de computador, de pizza ou de qualquer outro produto comercial. Mas existe uma diferença que faz da capa de um livro uma embalagem
 especial:

"A capa de um livro é uma das poucas embalagens que é parte do produto. Não é descartável e, em condições normais, permanece conectada ao produto até o seu derradeiro fim."

*Transcrito do blog “O Capista”



 AS CAPAS DE LIVRO DA EDITORA PIMENTA MALAGUETA

                                     CAPISTA: NILTON REZENDE



                                        CAPISTA: ALEXANDRE BOURE




CAPISTA: EDITOARTE

CAPISTA: DUAL,GERADOR DE IDEIAS



CAPISTA:SILENT DESIGN



CAPISTA:EMPRESA GRÁFICA DA BAHIA



















2 comentários:

  1. Legal. Gostei das dicas, porém depende da característica da escrita para não se usar o pleonasmo. Não é mesmo? Pois é comum nos poemas.
    Mas estas dicas são interessantes para que escreve em geral, como contos por exemplo.

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