QUALIDADE E EXCELÊNCIA!

A PIMENTA MALAGUETA APROVA!

Os Jardins de Academus

“Os livros são o tesouro precioso do mundo e a digna herança das gerações e nações."

Henry David Thoreau

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016



O BLOG DO ESCRITOR
"AS PALAVRAS QUE USAMOSEM MAIOR OU MENOR PORCENTAGEM,QUANTIDADE OU FREQUÊNCIA,ACABAM POR TRAÇAR UM RETRATO NOSSO."
JOSÉ SARAMAGO




 29 DE FEVEREIRO DE 2016                                  



        AGORA,FALANDO SÉRIO,DÁ PRA VIVER DE LITERATURA?
Um conhecido jornalista e escritor contou numa festa literária que sua mãe ,preocupada com seu futuro,falou que literatura não dava camisa a ninguém.Estava certa a precavida  senhora,pois,muito poucos podem dizer que vivem de literatura neste país. Mas, o rapaz ganhou seu primeiro cachê participando de um sarau literário e,entrando numa loja comprou uma camisa para si e um presente para a mãe.Chegando em casa,disse: -‘tá vendo,mãe,a literatura dá camisa,sim.
Mas,na realidade a coisa não é assim tão fácil.O autor brasileiro mesmo os consagrados ganham muito pouco com as vendas dos seus livros e muito mais com artigos de jornais,palestras e presenças em eventos literários.
Livros com pequenas tiragens de 100 a 300 exemplares ,na sua grande maioria,nem se pagam.É preciso publicar mais de 1000 livros para ver a corzinha do dinheiro.Se a venda do livro for direta autor /leitor o ganho é de 100%.Se o livro custar $30 o autor ganha o valor total.
Se o livro é posto numa livraria o autor fica ,apenas,com 50% e nas distribuidoras esta taxa ás vezes sobe para 60%.
Quando o livro é publicado por uma grande casa editorial o autor não paga nada,mas,também,não leva.O editor lhe disponibiliza de 2 a 8% do preço de capa,ou seja,num livro que custar  $ 30.00 autor fica com $0, 60centavos  em cada exemplar vendido. Ou,se tiver sorte,$2.40 se lhe derem os 8%.Claro,se o autor vender 500.000 exemplares a coisa até anda.Chegaremos a $40.000 reais.Mas,o diabo mora nos detalhes.Quem vende tanto assim?Só me lembro do Paulo Coelho.
O excelente escritor Marcos Souza (Mad Maria,Galvez ,o Imperador do Acre etc) tem uma frase lapidar sobre isso:”Se livrar de mil livros é difícil;é mais fácil se livrar de um cadáver.”
Agora,imagine se livrar de 500.000
Nossa editora tem um autor ,o Hermes Rosa,que já vendeu quase todos os exemplares do seu livro,”A Gíria Baiana de A a Z”,um livro delicioso.Mas,ele ,assim como José Orlando,outro autor nosso,sai vendendo o livro pelas ruas,nos transportes,no interior,coloca nos sebos,oferece a todos ,sem nenhuma vergonha ou restrição.”A Maldita Cachaça”,cordel do Zé Orlando,vendeu 5000 exemplares e ainda tem gente procurando.Portanto,não é impossível.Basta gastar sola de sapato e não ser um desses escritores engomadinhos que “não se misturam.”
Eu já vendi o “Bahia de Outrora” no ferry a caminho da ilha mágica de Itaparica,num banheiro feminino,na fila da Caixa, no banco do jardim do Campo Grande,,no avião para Lisboa, no restaurante em Paraty,enfim,enquanto houver um lugar e um cliente ,a gente se defende.Ah,também coloco meus livros nas livrarias,aquelas que querem recebê-los.
Nós devemos ser  uvepedistas.Uma venda por dia,este é o point .
Vamos fazer as contas?
O livro custa $30.O mês tem 30dias.
Uma venda por dia representa $900.00 no fim do mês;mais que o salário mínimo e sem descontos.
Valeu?




VIVENDO DE BRISA
Costuma-se pensar que artistas de modo geral, inclusive os escritores, são ricos. Volta e meia sai uma reportagem que diz quanto um astro de TV famoso ganha e daí se difunde a crença de que artista é rico, quando, na verdade, matar cachorro a grito é atividade das mais exercidas pela maioria deles, mundialmente. Os escritores aparecem em notícias sobre como um romancista antes desconhecido vendeu para Hollywood, por zilhões de dólares, seu premiado best-seller. Ai de nós ― escritor, quando é pago, recebe entre cinco a doze por cento do preço final do livro. E, não só aqui como no mundo todo, se vira em jornalismo, no ensino, na publicidade e em outros campos, já que de livro mesmo poucos conseguem sobreviver e ainda menos ficar ricos.

Paralelamente, cultiva-se como bela a imagem do artista faminto e penurioso, agasalhando-se do inverno com um casaco puído e esburacado pelas traças, afogando-se em álcool e desprezado por uma musa tão formosa quanto ingrata. Antigamente ele com frequência ficava tuberculoso e morria esquecido, num asilo para indigentes. Para o artista, esse ser privilegiado e superior, não são importantes as preocupações materiais e querer ganhar dinheiro com o que faz beira o sacrilégio, além de mercantilizar odiosamente o talento.

Se é verdade que a maior parte dos artistas é apenas remediada e olhe lá, a batalha por dinheiro sempre foi a regra e não a exceção. A lista é infindável.
Balzac, Dickens e Dostoiévski, por exemplo, passaram a vida disputando uns trocados e há quem diga que os dois primeiros morreram de trabalhar. A arte da Renascença era toda feita de encomenda. Os dramaturgos gregos escreviam suas peças para ganhar concursos, em meio a generalizada baixaria, como a difamação ou a ridicularização de concorrentes. Mozart era empregado da cozinha imperial e recebia encomendas do tipo "quero um concerto para piano e orquestra daqui a duas semanas e não me venha com repetições". Bach escreveu os concertos de Brandemburgo para adular um governante, que, aliás, parece nunca ter chegado a ouvi-los. Shakespeare vivia catando histórias que dessem público e faturando o que podia como empresário.

E por aí vai, mesmo depois da implantação quase universal do direito autoral. O artista, seja ele escritor, compositor, pintor ou o que lá for, precisa e gosta de dinheiro tanto quanto qualquer outra pessoa. Mas os novos tempos aparentemente querem trazer a eliminação do direito autoral, ou impor-lhe severas restrições. Há muito que meus livros, incluindo versões em áudio abomináveis, estão disponíveis em dezenas de sites na internet, sem que eu seja nem comunicado, quanto mais pago. Agora também sei que títulos meus estão sendo baixados em leitores eletrônicos, outra vez sem que nem eu nem meus editores tenhamos sido consultados.

Já estava resignado a essa pirataria, mas dizem que vêm mais novidades por aí. Li uma entrevista com um desses gênios da informática em que hoje o mundo abunda, na qual ele previu não somente o inexorável fim do livro impresso como a abolição dos direitos de autor. Perguntado como, neste caso, o escritor viveria, ele a princípio pareceu não saber ou não dar importância a pormenores dessa natureza, mas depois sugeriu que o escritor sobrevivesse fazendo apresentações públicas, leituras, performances pagas e coisas assim.
Não chegou ao ponto de outro, sobre cujas ideias também li não lembro onde, que recomendou que, com suas obras à disposição de graça, os escritores façam voto de pobreza como os franciscanos, ou arranjem, vendendo a alma ao demo como possam, um mecenato que os sustente. Pelo menos o primeiro ainda vê as apresentações como um reduto em que o escritor poderá refugiar-se. Claro, se este for gago ou tímido demais para exibir-se em público, vai ser um problema. Mas há maneiras de superar tais limitações e os escritores, em breve, estabeleceriam animada concorrência, um aprendendo mágicas para alternar com leituras, outro estudando sapateado e ainda outros, como oVerissimo, pegando pesado com seu saxofone. Estou pensando em reagir aproveitando minha condição de baiano e montar uns shows casadinhos. Não conheço Daniela Mercury, Ivete Sangalo ou Margareth Menezes pessoalmente, mas tenho a esperança de que, com jeito, elas aceitem encaixar um número meu em seus shows, na base do "ajuda teu irmão".

Pode ser que se esteja pensando também numa forma de remunerar o escritor que não dependa de vendas. O Governo faz uma seleção dos nomes qualificados para receber algum pagamento e dá a eles, por exemplo, uma bolsa romance. Mas receio que para conseguir essa bolsa, ou qualquer outro estipêndio do Estado, será necessário arrumar um pistolão. Ou entrar para um partido político que disponha de quotas da bolsa, como parte do tudo a que tem direito por aderir ao governo. Ou talvez seja melhor a realização de concursos públicos. Quem quiser ganhar alguma coisa como escritor será obrigado a fazer uma espécie de vestibular e os aprovados terão direito a uma carteirinha e a receber dois salários mínimos por mês para seu sustento, além de uma eventual bolsa romance, bolsa poema ou bolsa ensaio.

Seja o que Deus quiser, não se pode deter o progresso. Progresso este que faz um interessante revertério para o tempo em que o artista morria indigente. Ao que tudo indica, a moda está de volta e acho que vou procurar logo uma boa sarjeta e começar a treinar. Tenho, entretanto, um comentário final: tudo bem, são os novos tempos, mas os bens culturais "gratuitos" não são produzidos sem custos, pois não existe produto (ou almoço) de graça.

Muita gente ganha dinheiro com essa produção, em todos os seus estágios, muita gente é paga. Por que só quem não deve ser pago é o autor?

João Ubaldo Ribeiro http://www.digestivocultural.com/home/imagens/feeds2.jpg


 DE TANGA E CHAPÉU DE GAZETA

                                                                                         Artigo de Miriam Sales

Num  excelente artigo publicado no mês de Abril no jornal “O Globo” ,o escritor João Ubaldo faz um desabafo que é ao mesmo tempo uma denúncia sobre os ganhos do escritor.
_Querem que vivamos de brisa,ele escreve.
Nada mais correto.
Para as pessoas comuns o escritor não precisa ser remunerado.Como vive “nas nuvens”, entregue às suas ilusões e pensamentos,ambos matéria  empírica,não precisam se preocupar com coisas materiais  e comezinhas  como aluguel,alimentação,escola dos filhos,condução, enfim,coisas  prosaicas indignas de pessoas que habitam os superiores páramos do intelecto.
Assim ,não precisam receber nada pelos seus trabalhos literários,como artigos escritos em jornais,palestras,apresentações públicas etc.
Escrever não é ofício ,logo não precisa de remuneração.
Como escrever não é considerado  uma tarefa séria, porque o escritor, o poeta ou ensaísta não vai procurar o que fazer para manter-se e escreve apenas para seu prazer pessoal e brindar seu país e o mundo com as suas mal traçadas?
Como um novo apóstolo ele tem que calçar as suas sandálias velhas e empoeiradas e  espalhar seu talento entre todos,gratuitamente, seja na rede ,nos grandes jornais ou publicando livros que ,muitas vezes,como no caso desta escrivinhadora aqui, saem do seu próprio bolso.
As palestras são outra estória.
Antigos presidentes,executivos de grandes empresas e cantores de axé , quando convidados,recebem uma nota preta para dizer umas palavrinhas a um público ávido para ouvi-los  ou que desejam apenas  fazer um selfie  com uma celebridade.
_Viu, Totonho,estive lá.
Entende-se; são os seus 15 minutos de fama.
Já o escritor é convidado para uma palestra, mas,espera-se que ele sinta-se honrado pelo convite e vá de graça.
Condução, refeição, tudo por sua conta.
Afinal, pensam alguns, o escritor não é rico?
Certa vez, enquanto eu estava numa livraria frequentada por gente elegante aqui em Salvador, uma senhora folheava livros.
Agarramos na conversa, naturalmente sobre escritores e livros e ela ficou espantada quando eu lhe disse quanto ganha um escritor e quanto custa o livro que ela compra nas livrarias.
O livro que ela escolheu custava para o leitor $25.Ela não acreditou quando eu lhe disse que o autor recebia apenas 5 a  10% do preço da capa, ou seja, $1.25 a $2.50.
Acho que a pobre moça está de boca aberta até hoje.
Pensava que todos eram como Paulo Coelho ou os artistas de Tv.
Ledo engano!
Os artistas da renascença,como Ubaldo bem colocou,tinham um mecenas que o sustentavam. Casa ,comida e roupa lavada, garantidos.
Mas,tanto Ubaldo como eu, não somos mais jovens e bonitinhos para vivermos de gigolagem.
Artigos nossos, perambulam pela Internet sem que nos paguem nada e nem sequer sejamos comunicados ,da sua trajetória.
De vez em quando abro o Google  encontro meus textos habitando vários sites e jornais dispersos por ai sem o um conhecimento.
Segundo estatísticas confiáveis entre sites e blogs eu conto com mais de um milhão de leitores na rede.Se cada um pagasse $0.01 centavo  já daria  para pagar alguns custos.
Já os sites que publicam e vendem esses textos ,esses sim, devem ganhar muito bem.
Até em Angola e Cabo Verde,eu os encontrei.
Ao menos deram-me os créditos.
Segundo  Ubaldo,já existe  sábios da Internet pregando o fim dos direitos autorais, mesmo essa merreca que recebemos.
Resta informar a esses bem remunerados cidadãos que os bens, ditos gratuitos ,são regiamente pagos.Por nós,autores.
Diagramação,revisão, divulgação,distribuição e outros” ãos” que  são a via crucis do escritor independente  e oneram terrivelmente seus bolsos puídos.
Não existe almoço grátis.
Não sei se  você, leitor, já reparou que todos os grandes escritores brasileiros foram funcionários públicos: Machado,Graciliano,Drummond,Vinicius, a grande maioria.
Estou pensando seriamente em virar *“chopin” de algum deputado ou senador e conseguir uma sinecura para sobreviver.
Pena que não poderei mais escrever os discursos do Lula.
*Chopin:no Rio Grande do Sul é como e chama o passarinho que vive à custa do tico-tico.


 MIRIAM DE SALES É ESCRITORA E EDITORA



NOTÍCIAS LITERÁRIAS

Reajuste de 24% do papel terá impacto
"significativo" nos livros
 
Valor Econômico - 23/02/2016
A Câmara Brasileira do Livro (CBL) manifestou-se contra o reajuste de mais de 24% do preço do papel neste mês, anunciado pela Suzano Papel e Celulose e seguido pela International Paper, e, em cartas enviadas à Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e à Associação Nacional dos Distribuidores de Papel (Andipa), externou "sua profunda preocupação com o reajuste", que terá efeito dominó "nocivo". Ao fim do documento, assinado pelo presidente Luís Antonio Torelli, a CBL pede que as associações intervenham junto aos associados e fabricantes de papel "a fim de que seja feita uma revisão desse reajuste, à luz do cenário nacional de desaceleração da economia, visando evitar um desequilíbrio preocupante do mercado neste momento".

A Influência da
Língua Portuguesa no Mundo

A União Brasileira de Escritores (UBE) realizará a palestra "A Influência da Língua Portuguesa no Mundo", dia 16 de março, às 19h, na sede social da UBE. A palestra será conduzida pelo Senhor Dom Duarte Duque de Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa, reconhecido por seu trabalho em prol da difusão do ideal lusófono, onde será discutida a importância da difusão da Lusofonia.

As vagas são Limitadas. Confirme sua presença com a secretaria da UBE pelo telefone: (11) 3231-4447.
 

 SALÃO INTERNACIONAL DO LIVRO  EM TURIM,ITÁLIA.DE 12 A 16/5/16
A EDITORA PIMENTA MALAGUETA                 ESTARÁ PRESENTE.


ENCONTRO DE ESCRITORES E LEITORES NUM ESPAÇO ENCANTADOR

Pessoal da Praia e do Porto,
Março chega com muitas novidades por aqui, mudança na organização do espaço físico da loja, chegada de uma galera no nosso bar-café, trazendo opções de lanches, comidinhas e bebidinhas pra lá de especial! Venha experimentar!!!
Pra acelerar essa fase nada como poder oferecer a todos vocês uma boa música ao cair da tarde de sábado dia 05 de março. Vamos ter um grande encontro musical de Vercia e Alê Santana, um som pra dançar e curtir o que rola de legal nessa boa terra.
Estaremos aguardando vocês às 17 horas.
Segue mais informações no cartaz.




domingo, 21 de fevereiro de 2016

10 COISAS QUE UM CANDIDATO A ESCRITOR PRECISA SABER

10 COISAS Q/ UM CANDIDATO A ESCRITOR PRECISA SABER

                                    Douglas Eraildo




Há uma boa parte dos visitantes que chegam ao Listas Literárias buscando informações sobre concursos literários, ou sobre novos escritores, ou como se tornar escritor. É fato que este blogueiro – Em breve estarei lançando 2 livros - além de ser uma destes aspirantes, também tem pesquisado muito sobre o assunto , e resolvi partilhar algumas conclusões, que podem ou não ajudar  a quem almeja uma carreira como escritor.

1 – Você não é melhor que Stephenie Meyer, ou qualquer outro autor famoso contestado. E por mais doído que isto pareça muitos aspirantes se baseiam em autores cuja crítica ás vezes incomoda como única justificativa para se lançarem na carreira. A filosofia “se até ela conseguiu, eu também consigo” não é a melhor forma de pensar de quem ainda é um aspirante. Todo mundo que alcança o sucesso, é porque teve alguma qualidade. O que não quer dizer também que você nunca chegará lá. Mas no princípio jamais seremos melhor  do que aqueles que estão nas bancas;

2 – Não basta escrever. Mesmo que você tenha ótimos textos, uma narrativa original, e até mesmo um bom número de leitores, isto não é suficiente. O aspirante a escritor tem de compreender o mercado editorial, saber cada passo que torna um texto um livro, pois só assim compreenderá que quem realmente quer ingressar nessa carreira, deve ter paciência, e não se martirizar em busca de resultados imediatos, pois para ser um escritor, o tempo é o melhor amigo;
 – Leia. Este provavelmente é um conselho unânime dado por escritores que já chegaram lá. Talvez martelem isto por que existem aspirantes que acreditam poder escrever sem ler. Mas, isto é impossível, portanto se queres te tornar um escritor, é necessário que  sejas antes um grande leitor;

4 – Conheça as receitas, mas prefira a sua. Na internet aspirantes a escritor podem encontrar uma infinidade de dicas para quem quer ser um escritor – inclusive esta -. Leia cada uma delas , e busque extrair a essência de cada uma delas, mas saiba que para cada autor, as coisas acontecem de determinada fórmula, e com você não será diferente. É muito mais provável você chegar ao sucesso com sua própria receita, do que seguir os passos que já foram trilhados;

5 – Escreva muito. Não basta escrever um romance. Todo escritor necessitará do hábito. A ciência inclusive cogita que o sucesso pode estar ligado á quantidade de exercícios e horas dedicada a sua atividade. Portanto o escritor que elabora textos com certa freqüência, terá provavelmente como resultado o aperfeiçoamento de sua escrita. Então jamais deixe de escrever. Faça um blog, envie um artigo pra jornal... Escreva sempre.

6 – A gaveta é sua inimiga. Convenhamos a timidez ou o medo não são os melhores amigos dos escritores. Você pode ter escrito um grande romance, mas se ninguém lê-lo,  jamais será reconhecido. E por mais que a gaveta se insinue como uma grande confidente não é o melhor lugar para guardar seus textos.

7 – Não tenha medo. Aspirantes a escritores não podem ter medo. Sei que ás vezes novos escritores podem ser atingidos por diferentes temores, mas só galgam a vitória e o sucesso os destemidos, e isto amigos, ocorre desde que o mundo é mundo. Não tenha medo de mostrar seu original, não tenha medo de investir em seu trabalho, não tenha medo do que os outros vão achar... Trace suas metas, encontre a sua receita, e vá em frente.

8 – Não tenha medo do não! Eles virão de todas as formas. Principalmente de grandes casas editoriais. E entenda que eles não têm culpa, nós é que estamos prolíficos, e hoje há muita gente desejando ser o próximo Best-seller. E “não” será uma palavra habitual a ouvirmos, e é necessário lidarmos com esta palavra, afinal o mesmo ocorre com atores, modelos, cantores... Em qualquer profissão você poderá ser dispensado. No mundo dos livros não será diferente. É só chegarão ao cume os que não esmorecerem com os nãos que surgirão!

9 – Só roubarão sua idéia se você deixar. Sim esta é uma grande preocupação de novos autores. Muitos temem que sua idéia seja roubada. Confesso que acho muito difícil, mas cuidado e canja de galinha não faz mal a ninguém. Para isso tem a Biblioteca Nacional, ou ainda sites em que te permitem publicar sua obra completa como o Bookess. Eu inclusive prefiro este último, já que além de certa forma tornar público que aquela obra é de minha autoria, também posso obter a reação inicial dos leitores;

10 – Aproveite cada “Sim!”. Se houver persistência eles chegarão. Aí você terá a tarefa de triar se  este “Sim!’ está de acordo com sua própria receita de sucesso. E se estiver, siga em frente, pois amigo,. será o seu empenho, a sua dedicação, a sua vontade de conseguir que dirá se terá ou não sucesso.

 NÃO TENHA MEDO DO SUCESSO. LUTE POR ELE!


                     TODOS GOSTAM DE LER ,EM BOA COMPANHIA.






segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

OS SEGREDOS DE UM ESCRITOR DE SUCESSO


 O BLOG DO ESCRITOR
              15 DE fEVEREIRO DE 2016                                  


           OS SEGREDOS DE UM ESCRITOR DE                                                            SUCESSO

“EU NÃO ESCREVO PARA AGRADAR. TÃO POUCO PARA DESAGRADAR.ESCREVO PARA DESASSOSSEGAR.”
                                                             JOSÉ SARAMAGO


1-O que faz o escritor? Escreve! Sempre,diariamente,quando lhe chega a ideia,a inspiração.De madrugada,ao nascer do dia,de noite ,nas horas mortas.A todo minuto.A cada momento.Coloco no meu celular as tags das minhas ideias e depois,com calma,as desenvolvo.Não leve muito tempo pensando,planejando,imaginando,escreva.Escrever ,por para fora suas ideias é sua necessidade  e obrigação.
Como cidadão o escritor tem um compromisso com o seu país;o futuro julgará sua obra,mas,é no presente que ele se revela.






2-Assuma um compromisso diário:escrever.Fique focado nisto.Enquanto escreve você não deve fazer mais nada,não deve ouvir música,checar e-mails,in Box ou zaps,conversar com alguém,dar ordens á empregada,brincar com o cachorro,nada.Reserve um tempo para escrever.Este tempo é da palavra escrita.Simples,assim.



3-O bom escritor sempre é um bom leitor. Ninguém escreve bem se não tiver lido muito,de preferência os mestre da literatura.E,não deve se prender a manuais.Apenas,leia,admire os estilos de outros escritores ,aprenda com eles.Fico gelada todas as vezes que vejo alguém dizendo que vai tomar um curso para “aprender a escrever”.Escrever,dizia Mestre Lobato,é como fazer xixi;deixe fluir livremente suas ideias.O estilo é o homem!


4-Seja humilde,aprenda!Leia muito,memórias,autobiografias,ensaios,livros que acelerem seu processo mental,blogs e revistas que se dedicam a temas como esse.Converse com escritores,leia suas entrevistas,enfim,anda com os bons e serás um deles.

5-Primeiro escreva o texto. Feche o PC e dê uma volta.Almoce,vá ao cinema,faça  amor ou vá á academia.Desligue-se.Depois,de preferência no dia seguinte volte e releia.Acrescente ou mude alguma coisa.Leia em voz alta e “sinta” o ritmo das palavras.
Aurélio  Schommer autografando um livro para Miriam de Sales

5-O profissionalismo é tudo.Os profissionais não temem folha em branco,sentam e preenchem o vazio.Só os escrevinhadores   falam em crise de inspiração,os profissionais sempre têm algo a dizer;e,passam para o papel.

6-Um bom escritor é fiel a se mesmo como queria  Shakespeare.Pensa muito na mensagem que passará.Está consciente que é um formador de opinião por isso é verdadeiro nos seus conceitos e fiel ás suas crenças.Conscientemente, escolhe o que vai escrever e a quem quer informar.


7-O bom escritor é um sujeito de caráter,incapaz de plagiar alguém ou citar,como seus,textos de outros.Incapaz de culpar os outros pelo seu fracasso,estuda,analisa o porque de não ter deslanchado.Deixa o orgulho de lado e pede opinião ,ouve críticas porque elas nos ajudam a melhorar,foge dos elogios fáceis e não se deixa levar pelo deslumbramento que destrói tantas carreiras.Sucesso é 10/% de inspiração e 90% de transpiração,disseram que Thomas Edson disse.
Verdade ou não,assino embaixo.

8- IMPORTANTE!Seja cuidadoso. O livro é seu. O editor edita,escolhe o diagramador,o revisor,o capista ,ou seja,os profissionais do serviço do livro.
Antes da impressão final você,autor,recebe uma cópia do livro,a chamada “boneca” pelos correios ou,pessoalmente,em casa e é ai que mora o perigo .  Longe de ser uma brincadeira,  esta boneca   está ai para que seja lida  cuidadosamente,analisada,relida,revista,discutida página a página e corrigidos os erros detectados pelo autor que é o dono do livro.Mostre aos amigos e familiares;nesta hora é que existe a possibilidade de rever os textos ou poemas,modificar alguma coisa.A análise da boneca é responsabilidade do autor.
Mas,existem aqueles que reclamam destes serviços e põem a culpa no editor.É como culpar a parteira pelo filho defeituoso que ele fez.O engraçado é que ,na maioria dos casos,trata-se de  pessoas politicamente incorretas  que não querem pagar o livro depois de pronto  e deixam o editor na mão.


10-O autor não precisa entender de fontes,tipos,papéis como o couché,por exemplo,impressões mais caras ,como os livros com imagens coloridas etc. Para isto serve o editor,para orientar,aconselhar e ajudar ,fazendo o livro caber dentro do orçamento do autor.Refiro-me ás editoras  que trabalham sob demanda,ou seja o autor   paga o serviço.

A capa é importantíssima porque é o chamariz do livro.  Ninguém resiste a uma capa criativa!Mas,bons profissionais custam caro.
Livro bem feito,bem diagramado, com uma perfeita revisão,trabalhado por  profissionais de segunda e gráficas de fundo de quintal  ,que saem perfeitos? Lenda,meu amigo!




 Miriam de Sales autografando livros na FLICA/2015


                                             ENQUETE


Se você,autor, conhece a revista Seleções de Readers Digest,uma revista americana que é vendida há décadas  no Brasil,deve ter notado que,nos EEUU,algumas editoras fazem livros ditos compartilhados,ou seja,três autores participam do mesmo livro,barateando ,assim os custos e aumentando o número de convidados num lançamento ,já que cada autor tem seu próprio público.
Nos States deu certo.
COMO FUNCIONA
Digamos, três autores querem publicar um livro de frases,ou poemas,ou ficção;mas,enfrentam custos altos,muito acima do seu bolso.
Se três fizerem,o custo reduz bastante.EX:um livro solo que custa $3000.00 seria rateado entre os três.Cada um daria cerca de $1000.00.
Bem melhor,não é.
PUBLICAÇÃO
O livro teria uma só capa onde constaria o nome dos três autores.
Na contra capa ficaria a sinopse dos livros. Na orelha,os dados biográficos de cada um.
O livro teria apresentação, prefácio e dedicatória.
Os autores,em ordem alfabética, teriam uma página interna com gravura do seu livro,uma página biográfica e 25 ou 30 páginas para pôr seus textos.
Os lançamentos seriam compartilhados o que traria muito mais gente ,pois,cada autor tem seu público.
A PIMENTA MALAGUETA,sempre inovadora,quer saber sua opinião sobre isso.Escolhemos 10 autores da nossa confiança e resolvemos apresentar o projeto ainda secreto e  ouvir a opinião de vocês,os escolhidos.
Agradeceria se me respondessem.
PERGUNTAS
1-O que acha do livro compartilhado?
2-Você participaria deste projeto?
3-Que vantagens traria para o autor?
4-Que desvantagens?
5-Tem algumas ideias a acrescentar para melhorar o projeto?
Agradeço sua colaboração.



ANTOLOGIAS,SELETAS E COLETÂNEAS,UM BOM COMEÇO
         Antologias: entrar ou não entrar...

As antologias são importantes porque pulverizam os autores por vários lugares ao mesmo tempo. Uma andorinha só, não faz verão, como expressa o dito popular. Então, várias andorinhas voando em revoada, conseguem fazer verões, invernos, outonos e primaveras. Uma verdadeira revolução.
Mas não basta figurar numa antologia, precisa ser uma antologia séria, organizada por quem deseja não apenas colher os mirrados frutos monetários de cada autor mas, primeiramente, ter o compromisso com a literatura, com a arte, com a cultura. Esta é a característica do trabalho realizado por Miriam de Sales, que sempre prima pela qualidade dos textos, projeto gráfico do livro e, registre-se, ela carrega nas costas, literalmente, cada livro, divulgando seus autores e conteúdos pelas feiras, praças, becos, vielas, seja em eventos realizados numa esquina, seja num simpósio internacional. Vida longa a Miriam de Sales, vida longa aos seus autores e aos seus ideais.

Valdeck Almeida de Jesus
Jornalista e Escritor
*Confira os textos do escritor  Valdeck de Jesus  na Seleta “Traços e Compassos”.





CARTA CONVITE
PANORAMA DA LITERATURA BRASILEIRA
2ª EDIÇÃO

Prezado(a),
            Devido ao grande sucesso da publicação ”Panorama da Literatura Brasileira 1ª edição”, lançada no Salão Internacional do Livro de Turim e da divulgação dos escritores brasileiros  e suas respectivas obras, consideramos a ideia de fazer uma segunda edição, entretanto com algumas inovações.
Como sempre, a prioridade é dos participantes da anterior seguidos pelos autores publicados pela nossa editora. As vagas que restarem serão distribuídas entre os demais convidados.

• Será novamente enviada ao Salão de Turim, visto o sucesso da primeira edição bilíngue que possibilitou a leitura pelos visitantes do Salão.
• Será enviada á Feira do Livro de Lisboa para ser divulgada num stand de editora parceira.
• Divulgação em todas as festas literárias e feiras que tenham a participação de Miriam de Sales e/ou da Pimenta Malagueta.
• Distribuição em todo o Brasil.
• E mais uma surpresa!
• Envio de um exemplar às principais bibliotecas da Europa
            Estamos aos poucos galgando um espaço mais amplo no mercado editorial brasileiro, divulgando nossos colaboradores e fazendo-os mais conhecidos em território nacional e internacional.
            Como na primeira edição, este material terá cunho publicitário, será enviado as bibliotecas, universidades e distribuído entre os participantes. Porém temos custo de produção do material, envio e divulgação. Por isso esta segunda edição será um pouco mais cara que a primeira. Cada participante interessado pagará R$600,00 (seiscentos reais), divididos em 5 parcelas iguais sem juros por boleto bancário/depósito identificado ou R$720,00 (setecentos e vinte reais) em 10 parcelas por cartão de crédito, via Mercado Pago (o mesmo cobra juros por parcela) ou pagamento no escritório da editora. Este valor arcará com todos os custos da publicação:





• Produção e impressão do material.
• Envio de 05 exemplares  via correios para cada um dos participantes
• Envio para as festas e feiras literárias em todo o Brasil
• Envio para as instituições selecionadas.
A edição terá um patrono único, que represente a literatura brasileira, e terá página para texto e biografia do mesmo.
Ao recebermos os temas, faremos uma seleção dos melhores, pois, queremos levar para nossos leitores “la crème de la crème”, ou seja, o que há de melhor na nossa literatura atual.
            Quem participou da primeira edição não precisará enviar ficha de inscrição e biografia novamente, pois já temos as mesmas em nossos arquivos, salvo se desejem substituir a anterior.
            Está nova edição terá uma divulgação mais ampla, visto que em viagem feita este ano firmamos parcerias em Lisboa, que nos dá uma maior abrangência no mercado europeu. Para aprimorar mais ainda o nosso trabalho cada autor (a) receberá um certificado de participação e um brinde a ser selecionado, por nós, durante o Salão de Turim.
            Fazer um livro individual está muito caro e a divulgação é mais complicada, sem contar que tê-lo traduzido para o inglês, visando o mercado internacional, não é fácil. Por isso não deixe de participar desta nova edição. Nossa missão é fazê-los mais conhecidos no Brasil e no mundo.
            As inscrições e o primeiro pagamento serão  no mês de fevereiro/16 , tendo como vencimentos os dias 10, 15 e 28 de cada mês posterior, para que possam analisar esta proposta com carinho. Ou nas mesmas datas do mês de Fevereiro,o autor escolhendo uma delas.
Precisamos da sua atenção e de uma resposta para que possamos dar andamento ao nosso trabalho. Lembrando que todo o material deve ser enviado para e-mail , miriamdesalesoliveira@gmail.com a fim de agilizar a organização do livro e de seus componentes.

                                   Estamos à disposição sempre para melhor atendê-los.


            

AMIGOS,COLUNISTAS E LEITORES,
CHEGOU A 4ª EDIÇÃO DA NOSSA REVISTA LITERÁRIA "BECO DAS PALAVRAS",COMEMORANDO OS 500 ANOS DE D. QUIXOTE.
E VEIO BELÍSSIMA. GRAÇAS A VOCÊS QUE DISPONIBILIZARAM SEU TEMPO E SEUS TALENTOS PARA ENRIQUECER O TEXTO E LEVAR AO LEITOR UMA REVISTA INFORMATIVA,CLÁSSICA SEM SER CHATA,COM UMA BOA IMPRESSÃO E MELHOR CONTEÚDO.
"UMA REVISTA LITERÁRIA SEM PATROCÍNIO,SEM PATRÕES E SEM ASSINANTES É MUITO DIFÍCIL DE SER FEITA,AINDA MAIS,NO BRASIL" ,ESCREVE-ME UM IMPORTANTE ESCRITOR E EDITOR BRASILEIRO LOUVANDO ESTE TRABALHO.FICO FELIZ E ENQUANTO VIDA E SAÚDE EU TIVER PROMETO QUE ELA CONTINUARÁ CIRCULANDO.
APÓS O CARNAVAL COMEÇAREI A ENVIAR PARA NOSSOS ASSINANTES PELOS CORREIOS.
EM SEGUIDA,SEPARADOS OS EXEMPLARES QUE IRÃO PARA O EXTERIOR SERÁ DISTRIBUIDA NAS BIBLIOTECAS CADASTRADAS E DISPONIBILIZADA PARA OS LEITORES.
QUEM QUISER RECEBÊ-LA MANDE UM E-MAIL OU INBOX.
miriamdesales@gmail.com

                       “Escrever é uma transfusão de sangue pelo lado de fora.”