O BLOG DO ESCRITOR
"AS PALAVRAS QUE USAMOSEM MAIOR OU MENOR PORCENTAGEM,QUANTIDADE OU FREQUÊNCIA,ACABAM POR TRAÇAR UM RETRATO NOSSO."
JOSÉ SARAMAGO
29 DE
FEVEREIRO DE 2016
AGORA,FALANDO SÉRIO,DÁ PRA VIVER DE
LITERATURA?
Um
conhecido jornalista e escritor contou numa festa literária que sua mãe
,preocupada com seu futuro,falou que literatura não dava camisa a ninguém.Estava
certa a precavida senhora,pois,muito
poucos podem dizer que vivem de literatura neste país. Mas, o rapaz ganhou seu
primeiro cachê participando de um sarau literário e,entrando numa loja comprou
uma camisa para si e um presente para a mãe.Chegando em casa,disse: -‘tá
vendo,mãe,a literatura dá camisa,sim.
Mas,na
realidade a coisa não é assim tão fácil.O autor brasileiro mesmo os consagrados
ganham muito pouco com as vendas dos seus livros e muito mais com artigos de
jornais,palestras e presenças em eventos literários.
Livros com
pequenas tiragens de 100 a 300 exemplares ,na sua grande maioria,nem se pagam.É
preciso publicar mais de 1000 livros para ver a corzinha do dinheiro.Se a venda
do livro for direta autor /leitor o ganho é de 100%.Se o livro custar $30 o
autor ganha o valor total.
Se o livro é
posto numa livraria o autor fica ,apenas,com 50% e nas distribuidoras esta taxa
ás vezes sobe para 60%.
Quando o
livro é publicado por uma grande casa editorial o autor não paga
nada,mas,também,não leva.O editor lhe disponibiliza de 2 a 8% do preço de
capa,ou seja,num livro que custar $ 30.00
autor fica com $0, 60centavos em cada
exemplar vendido. Ou,se tiver sorte,$2.40 se lhe derem os 8%.Claro,se o autor
vender 500.000 exemplares a coisa até anda.Chegaremos a $40.000 reais.Mas,o
diabo mora nos detalhes.Quem vende tanto assim?Só me lembro do Paulo Coelho.
O excelente
escritor Marcos Souza (Mad Maria,Galvez ,o Imperador do Acre etc) tem uma frase
lapidar sobre isso:”Se livrar de mil livros é difícil;é mais fácil se livrar de
um cadáver.”
Agora,imagine
se livrar de 500.000
Nossa
editora tem um autor ,o Hermes Rosa,que já vendeu quase todos os exemplares do
seu livro,”A Gíria Baiana de A a Z”,um livro delicioso.Mas,ele ,assim como José
Orlando,outro autor nosso,sai vendendo o livro pelas ruas,nos transportes,no
interior,coloca nos sebos,oferece a todos ,sem nenhuma vergonha ou restrição.”A
Maldita Cachaça”,cordel do Zé Orlando,vendeu 5000 exemplares e ainda tem gente
procurando.Portanto,não é impossível.Basta gastar sola de sapato e não ser um
desses escritores engomadinhos que “não se misturam.”
Eu
já vendi o “Bahia de Outrora” no ferry a caminho da ilha mágica de
Itaparica,num banheiro feminino,na fila da Caixa, no banco do jardim do Campo
Grande,,no avião para Lisboa, no restaurante em Paraty,enfim,enquanto houver um
lugar e um cliente ,a gente se defende.Ah,também coloco meus livros nas
livrarias,aquelas que querem recebê-los.
Nós
devemos ser uvepedistas.Uma venda por
dia,este é o point .
Vamos
fazer as contas?
O
livro custa $30.O mês tem 30dias.
Uma
venda por dia representa $900.00 no fim do mês;mais que o salário mínimo e sem
descontos.
Valeu?
VIVENDO
DE BRISA
Costuma-se pensar que artistas de modo geral,
inclusive os escritores, são ricos. Volta e meia sai uma reportagem que diz
quanto um astro de TV famoso ganha e daí se difunde a crença de que artista é
rico, quando, na verdade, matar cachorro a grito é atividade das mais exercidas
pela maioria deles, mundialmente. Os escritores aparecem em notícias sobre como
um romancista antes desconhecido vendeu para Hollywood, por zilhões de dólares,
seu premiado best-seller. Ai de
nós ― escritor, quando é pago, recebe entre cinco a doze por cento do preço
final do livro. E, não só aqui como no mundo todo, se vira em jornalismo, no
ensino, na publicidade e em outros campos, já que de livro mesmo poucos
conseguem sobreviver e ainda menos ficar ricos.
Paralelamente, cultiva-se como bela a imagem do artista faminto e penurioso, agasalhando-se do inverno com um casaco puído e esburacado pelas traças, afogando-se em álcool e desprezado por uma musa tão formosa quanto ingrata. Antigamente ele com frequência ficava tuberculoso e morria esquecido, num asilo para indigentes. Para o artista, esse ser privilegiado e superior, não são importantes as preocupações materiais e querer ganhar dinheiro com o que faz beira o sacrilégio, além de mercantilizar odiosamente o talento.
Se é verdade que a maior parte dos artistas é apenas remediada e olhe lá, a batalha por dinheiro sempre foi a regra e não a exceção. A lista é infindável.Balzac, Dickens e Dostoiévski, por exemplo, passaram a vida disputando uns trocados e há quem diga que os dois primeiros morreram de trabalhar. A arte da Renascença era toda feita de encomenda. Os dramaturgos gregos escreviam suas peças para ganhar concursos, em meio a generalizada baixaria, como a difamação ou a ridicularização de concorrentes. Mozart era empregado da cozinha imperial e recebia encomendas do tipo "quero um concerto para piano e orquestra daqui a duas semanas e não me venha com repetições". Bach escreveu os concertos de Brandemburgo para adular um governante, que, aliás, parece nunca ter chegado a ouvi-los. Shakespeare vivia catando histórias que dessem público e faturando o que podia como empresário.
E por aí vai, mesmo depois da implantação quase universal do direito autoral. O artista, seja ele escritor, compositor, pintor ou o que lá for, precisa e gosta de dinheiro tanto quanto qualquer outra pessoa. Mas os novos tempos aparentemente querem trazer a eliminação do direito autoral, ou impor-lhe severas restrições. Há muito que meus livros, incluindo versões em áudio abomináveis, estão disponíveis em dezenas de sites na internet, sem que eu seja nem comunicado, quanto mais pago. Agora também sei que títulos meus estão sendo baixados em leitores eletrônicos, outra vez sem que nem eu nem meus editores tenhamos sido consultados.
Já estava resignado a essa pirataria, mas dizem que vêm mais novidades por aí. Li uma entrevista com um desses gênios da informática em que hoje o mundo abunda, na qual ele previu não somente o inexorável fim do livro impresso como a abolição dos direitos de autor. Perguntado como, neste caso, o escritor viveria, ele a princípio pareceu não saber ou não dar importância a pormenores dessa natureza, mas depois sugeriu que o escritor sobrevivesse fazendo apresentações públicas, leituras, performances pagas e coisas assim. Não chegou ao ponto de outro, sobre cujas ideias também li não lembro onde, que recomendou que, com suas obras à disposição de graça, os escritores façam voto de pobreza como os franciscanos, ou arranjem, vendendo a alma ao demo como possam, um mecenato que os sustente. Pelo menos o primeiro ainda vê as apresentações como um reduto em que o escritor poderá refugiar-se. Claro, se este for gago ou tímido demais para exibir-se em público, vai ser um problema. Mas há maneiras de superar tais limitações e os escritores, em breve, estabeleceriam animada concorrência, um aprendendo mágicas para alternar com leituras, outro estudando sapateado e ainda outros, como oVerissimo, pegando pesado com seu saxofone. Estou pensando em reagir aproveitando minha condição de baiano e montar uns shows casadinhos. Não conheço Daniela Mercury, Ivete Sangalo ou Margareth Menezes pessoalmente, mas tenho a esperança de que, com jeito, elas aceitem encaixar um número meu em seus shows, na base do "ajuda teu irmão".
Pode ser que se esteja pensando também numa forma de remunerar o escritor que não dependa de vendas. O Governo faz uma seleção dos nomes qualificados para receber algum pagamento e dá a eles, por exemplo, uma bolsa romance. Mas receio que para conseguir essa bolsa, ou qualquer outro estipêndio do Estado, será necessário arrumar um pistolão. Ou entrar para um partido político que disponha de quotas da bolsa, como parte do tudo a que tem direito por aderir ao governo. Ou talvez seja melhor a realização de concursos públicos. Quem quiser ganhar alguma coisa como escritor será obrigado a fazer uma espécie de vestibular e os aprovados terão direito a uma carteirinha e a receber dois salários mínimos por mês para seu sustento, além de uma eventual bolsa romance, bolsa poema ou bolsa ensaio.
Seja o que Deus quiser, não se pode deter o progresso. Progresso este que faz um interessante revertério para o tempo em que o artista morria indigente. Ao que tudo indica, a moda está de volta e acho que vou procurar logo uma boa sarjeta e começar a treinar. Tenho, entretanto, um comentário final: tudo bem, são os novos tempos, mas os bens culturais "gratuitos" não são produzidos sem custos, pois não existe produto (ou almoço) de graça.
Muita gente ganha dinheiro com essa produção, em todos os seus estágios, muita gente é paga. Por que só quem não deve ser pago é o autor?
João Ubaldo Ribeiro
Paralelamente, cultiva-se como bela a imagem do artista faminto e penurioso, agasalhando-se do inverno com um casaco puído e esburacado pelas traças, afogando-se em álcool e desprezado por uma musa tão formosa quanto ingrata. Antigamente ele com frequência ficava tuberculoso e morria esquecido, num asilo para indigentes. Para o artista, esse ser privilegiado e superior, não são importantes as preocupações materiais e querer ganhar dinheiro com o que faz beira o sacrilégio, além de mercantilizar odiosamente o talento.
Se é verdade que a maior parte dos artistas é apenas remediada e olhe lá, a batalha por dinheiro sempre foi a regra e não a exceção. A lista é infindável.Balzac, Dickens e Dostoiévski, por exemplo, passaram a vida disputando uns trocados e há quem diga que os dois primeiros morreram de trabalhar. A arte da Renascença era toda feita de encomenda. Os dramaturgos gregos escreviam suas peças para ganhar concursos, em meio a generalizada baixaria, como a difamação ou a ridicularização de concorrentes. Mozart era empregado da cozinha imperial e recebia encomendas do tipo "quero um concerto para piano e orquestra daqui a duas semanas e não me venha com repetições". Bach escreveu os concertos de Brandemburgo para adular um governante, que, aliás, parece nunca ter chegado a ouvi-los. Shakespeare vivia catando histórias que dessem público e faturando o que podia como empresário.
E por aí vai, mesmo depois da implantação quase universal do direito autoral. O artista, seja ele escritor, compositor, pintor ou o que lá for, precisa e gosta de dinheiro tanto quanto qualquer outra pessoa. Mas os novos tempos aparentemente querem trazer a eliminação do direito autoral, ou impor-lhe severas restrições. Há muito que meus livros, incluindo versões em áudio abomináveis, estão disponíveis em dezenas de sites na internet, sem que eu seja nem comunicado, quanto mais pago. Agora também sei que títulos meus estão sendo baixados em leitores eletrônicos, outra vez sem que nem eu nem meus editores tenhamos sido consultados.
Já estava resignado a essa pirataria, mas dizem que vêm mais novidades por aí. Li uma entrevista com um desses gênios da informática em que hoje o mundo abunda, na qual ele previu não somente o inexorável fim do livro impresso como a abolição dos direitos de autor. Perguntado como, neste caso, o escritor viveria, ele a princípio pareceu não saber ou não dar importância a pormenores dessa natureza, mas depois sugeriu que o escritor sobrevivesse fazendo apresentações públicas, leituras, performances pagas e coisas assim. Não chegou ao ponto de outro, sobre cujas ideias também li não lembro onde, que recomendou que, com suas obras à disposição de graça, os escritores façam voto de pobreza como os franciscanos, ou arranjem, vendendo a alma ao demo como possam, um mecenato que os sustente. Pelo menos o primeiro ainda vê as apresentações como um reduto em que o escritor poderá refugiar-se. Claro, se este for gago ou tímido demais para exibir-se em público, vai ser um problema. Mas há maneiras de superar tais limitações e os escritores, em breve, estabeleceriam animada concorrência, um aprendendo mágicas para alternar com leituras, outro estudando sapateado e ainda outros, como oVerissimo, pegando pesado com seu saxofone. Estou pensando em reagir aproveitando minha condição de baiano e montar uns shows casadinhos. Não conheço Daniela Mercury, Ivete Sangalo ou Margareth Menezes pessoalmente, mas tenho a esperança de que, com jeito, elas aceitem encaixar um número meu em seus shows, na base do "ajuda teu irmão".
Pode ser que se esteja pensando também numa forma de remunerar o escritor que não dependa de vendas. O Governo faz uma seleção dos nomes qualificados para receber algum pagamento e dá a eles, por exemplo, uma bolsa romance. Mas receio que para conseguir essa bolsa, ou qualquer outro estipêndio do Estado, será necessário arrumar um pistolão. Ou entrar para um partido político que disponha de quotas da bolsa, como parte do tudo a que tem direito por aderir ao governo. Ou talvez seja melhor a realização de concursos públicos. Quem quiser ganhar alguma coisa como escritor será obrigado a fazer uma espécie de vestibular e os aprovados terão direito a uma carteirinha e a receber dois salários mínimos por mês para seu sustento, além de uma eventual bolsa romance, bolsa poema ou bolsa ensaio.
Seja o que Deus quiser, não se pode deter o progresso. Progresso este que faz um interessante revertério para o tempo em que o artista morria indigente. Ao que tudo indica, a moda está de volta e acho que vou procurar logo uma boa sarjeta e começar a treinar. Tenho, entretanto, um comentário final: tudo bem, são os novos tempos, mas os bens culturais "gratuitos" não são produzidos sem custos, pois não existe produto (ou almoço) de graça.
Muita gente ganha dinheiro com essa produção, em todos os seus estágios, muita gente é paga. Por que só quem não deve ser pago é o autor?
João Ubaldo Ribeiro
DE
TANGA E CHAPÉU DE GAZETA
Artigo de Miriam Sales
Num excelente artigo publicado no mês de Abril no jornal “O Globo” ,o
escritor João Ubaldo faz um desabafo que é ao mesmo tempo uma denúncia sobre os
ganhos do escritor.
_Querem que vivamos de brisa,ele escreve.
Nada mais correto.
Para as pessoas comuns o escritor não precisa ser remunerado.Como vive
“nas nuvens”, entregue às suas ilusões e pensamentos,ambos matéria empírica,não precisam se
preocupar com coisas materiais e comezinhas como aluguel,alimentação,escola
dos filhos,condução, enfim,coisas prosaicas indignas de pessoas que
habitam os superiores páramos do intelecto.
Assim ,não precisam receber nada pelos seus trabalhos literários,como
artigos escritos em jornais,palestras,apresentações públicas etc.
Escrever não é ofício ,logo não precisa de remuneração.
Como escrever não é considerado uma tarefa séria, porque o
escritor, o poeta ou ensaísta não vai procurar o que fazer para manter-se e
escreve apenas para seu prazer pessoal e brindar seu país e o mundo com as suas
mal traçadas?
Como um novo apóstolo ele tem que calçar as suas sandálias velhas e
empoeiradas e espalhar seu talento entre todos,gratuitamente, seja na rede ,nos
grandes jornais ou publicando livros que ,muitas vezes,como no caso desta
escrivinhadora aqui, saem do seu próprio bolso.
As palestras são outra estória.
Antigos presidentes,executivos de grandes empresas e cantores de axé ,
quando convidados,recebem uma nota preta para dizer umas palavrinhas a um
público ávido para ouvi-los ou que desejam apenas fazer um selfie com uma celebridade.
_Viu, Totonho,estive lá.
Entende-se; são os seus 15 minutos de fama.
Já o escritor é convidado para uma palestra, mas,espera-se que ele
sinta-se honrado pelo convite e vá de graça.
Condução, refeição, tudo por sua conta.
Afinal, pensam alguns, o escritor não é rico?
Certa vez, enquanto eu estava numa livraria frequentada por gente
elegante aqui em Salvador, uma senhora folheava livros.
Agarramos na conversa, naturalmente sobre escritores e livros e ela
ficou espantada quando eu lhe disse quanto ganha um escritor e quanto custa o
livro que ela compra nas livrarias.
O livro que ela escolheu custava para o leitor $25.Ela não acreditou
quando eu lhe disse que o autor recebia apenas 5 a 10% do preço da capa, ou seja,
$1.25 a $2.50.
Acho que a pobre moça está de boca aberta até hoje.
Pensava que todos eram como Paulo Coelho ou os artistas de Tv.
Ledo engano!
Os artistas da renascença,como Ubaldo bem colocou,tinham um mecenas que
o sustentavam. Casa ,comida e roupa lavada, garantidos.
Mas,tanto Ubaldo como eu, não somos mais jovens e bonitinhos para
vivermos de gigolagem.
Artigos nossos, perambulam pela Internet sem que nos paguem nada e nem
sequer sejamos comunicados ,da sua trajetória.
De vez em quando abro o Google encontro meus textos habitando
vários sites e jornais dispersos por ai sem o um conhecimento.
Segundo estatísticas confiáveis entre sites e blogs eu conto com mais de
um milhão de leitores na rede.Se cada um pagasse $0.01 centavo já daria para pagar alguns custos.
Já os sites que publicam e vendem esses textos ,esses sim, devem ganhar
muito bem.
Até em Angola e Cabo Verde,eu os encontrei.
Ao menos deram-me os créditos.
Segundo Ubaldo,já existe sábios da Internet pregando o fim
dos direitos autorais, mesmo essa merreca que recebemos.
Resta informar a esses bem remunerados cidadãos que os bens, ditos
gratuitos ,são regiamente pagos.Por nós,autores.
Diagramação,revisão, divulgação,distribuição e outros” ãos” que são a via crucis do escritor
independente e oneram terrivelmente seus bolsos puídos.
Não existe almoço grátis.
Não sei se você, leitor, já reparou que todos os grandes escritores
brasileiros foram funcionários públicos: Machado,Graciliano,Drummond,Vinicius,
a grande maioria.
Estou pensando seriamente em virar *“chopin” de algum deputado ou
senador e conseguir uma sinecura para sobreviver.
Pena que não poderei mais escrever os discursos do Lula.
*Chopin:no Rio Grande do Sul é como e chama o passarinho que vive à
custa do tico-tico.
MIRIAM DE SALES É ESCRITORA E EDITORA
NOTÍCIAS LITERÁRIAS
Reajuste de 24% do papel terá impacto
"significativo" nos livros
"significativo" nos livros
Valor
Econômico - 23/02/2016
A Câmara Brasileira do Livro (CBL) manifestou-se contra o reajuste
de mais de 24% do preço do papel neste mês, anunciado pela Suzano Papel e
Celulose e seguido pela International Paper, e, em cartas enviadas à Indústria
Brasileira de Árvores (Ibá) e à Associação Nacional dos Distribuidores de Papel
(Andipa), externou "sua profunda preocupação com o reajuste", que
terá efeito dominó "nocivo". Ao fim do documento, assinado pelo
presidente Luís Antonio Torelli, a CBL pede que as associações intervenham
junto aos associados e fabricantes de papel "a fim de que seja feita uma
revisão desse reajuste, à luz do cenário nacional de desaceleração da economia,
visando evitar um desequilíbrio preocupante do mercado neste momento".
A Influência da
Língua Portuguesa no Mundo
Língua Portuguesa no Mundo
A União Brasileira de Escritores (UBE) realizará a palestra "A Influência da Língua Portuguesa no Mundo", dia 16 de março, às 19h, na sede social da UBE. A palestra será conduzida pelo Senhor Dom Duarte Duque de Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa, reconhecido por seu trabalho em prol da difusão do ideal lusófono, onde será discutida a importância da difusão da Lusofonia.
As vagas são Limitadas. Confirme sua presença com a secretaria da UBE pelo telefone: (11) 3231-4447.
SALÃO INTERNACIONAL DO LIVRO EM TURIM,ITÁLIA.DE 12 A 16/5/16
A EDITORA PIMENTA MALAGUETA ESTARÁ PRESENTE.
ENCONTRO DE ESCRITORES E LEITORES NUM ESPAÇO ENCANTADOR
Pessoal da Praia e do Porto,
Março chega com muitas novidades por aqui, mudança na organização do espaço físico da loja, chegada de uma galera no nosso bar-café, trazendo opções de lanches, comidinhas e bebidinhas pra lá de especial! Venha experimentar!!!
Pra acelerar essa fase nada como poder oferecer a todos vocês uma boa música ao cair da tarde de sábado dia 05 de março. Vamos ter um grande encontro musical de Vercia e Alê Santana, um som pra dançar e curtir o que rola de legal nessa boa terra.
Estaremos aguardando vocês às 17 horas.
Segue mais informações no cartaz.
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