O "BAIÚCHO" AURÉLIO SCHOMMER,UM HOMEM DOS SETE INSTRUMENTOS
AUTOR,ATIVISTA CULTURAL, ROTEIRISTA,REVISOR, EX-PRESIDENTE DA CBL,CURADOR DA FLICA, VICE - PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA E MEMBRO TITULAR DO CONSELHO CURADOR DA FUNCEB.
Natural de Caxias do Sul – RS (1967), radicado em Salvador – BA desde 1995, é escritor, roteirista e revisor, atual vice-presidente do Conselho Estadual de Cultura e membro titular do Conselho Curador da Funceb.
Em 2011, foi o curador da 1ª edição da Flica, evento que é sócio-fundador.
Ex-presidente da Câmara Bahiana do Livro – CBaL (gestão 2009/2010), é ativista da cadeia produtiva do livro na Bahia, tendo representado o Estado na assinatura do acordo para o Fundo Nacional Pró-Leitura em 2009.
Publicou, por conta própria, quatro livros, com destaque para o volume de contos “Mulheres que Fazem Sexo” e o inventário sobre BDSM e termos psicanalíticos “Dicionário de Fetiches”, ambos de 2008.
É autor ainda do romance histórico “Cor e Fé” (Via Litterarum / 2010) e do romance “Clube da Honra” (Via Litterarum / 2010).
Pesquisador autodidata, focado nas questões históricas e políticas, em 2012 lança três livros: “Lauro de Freitas, Terras do Ipitanga” (SEG Livros), “Ilhéus, Poções de Encanto” (Via Litterarum) e “História do Brasil Vira-Lata” (Casarão do Verbo).
UM ARTIGO DE AURÉLIO SCHOMMER
ENTREVISTA DO ESCRITOR AURÉLIO SCHOMMER A VALDECK DE JESUS
Em 2011, foi o curador da 1ª edição da Flica, evento que é sócio-fundador.
Ex-presidente da Câmara Bahiana do Livro – CBaL (gestão 2009/2010), é ativista da cadeia produtiva do livro na Bahia, tendo representado o Estado na assinatura do acordo para o Fundo Nacional Pró-Leitura em 2009.
Publicou, por conta própria, quatro livros, com destaque para o volume de contos “Mulheres que Fazem Sexo” e o inventário sobre BDSM e termos psicanalíticos “Dicionário de Fetiches”, ambos de 2008.
É autor ainda do romance histórico “Cor e Fé” (Via Litterarum / 2010) e do romance “Clube da Honra” (Via Litterarum / 2010).
Pesquisador autodidata, focado nas questões históricas e políticas, em 2012 lança três livros: “Lauro de Freitas, Terras do Ipitanga” (SEG Livros), “Ilhéus, Poções de Encanto” (Via Litterarum) e “História do Brasil Vira-Lata” (Casarão do Verbo).
UM ARTIGO DE AURÉLIO SCHOMMER
CARAMURU - O MITO DE CRIAÇÃO
CARAMURU – O MITO DE CRIAÇÃO
Muitas culturas, muitos povos,
têm um mito de fundação, ou criação, como se queira. Em narrativas
alegóricas, repletas de metáforas e feitos heroicos, conta-se como surgiram
certas nações. O mito de fundação judaico é a história de Adão e Eva. O de
Roma é a dos gêmeos Rômulo e Remo. Ambos são fundamentais para a compreensão
das civilizações ocidentais, embora estejam longe de ser fatos históricos,
até porque nos primórdios dos povos judeu e romano não havia escrita.
Consequentemente, não houve testemunhas da fundação.
Culturas e nações surgidas
posteriormente, em tempo histórico, não abandonaram o hábito de criar mitos
sobre suas origens, porém tomando o cuidado de acrescentar personagens reais.
Jesus existiu e do relato de seu nascimento, vida e morte fundou-se o
cristianismo. Carlos Magno foi de fato coroado em Roma: eis a Europa. Seus
feitos, porém, estão cercados de fábulas e possivelmente nunca poderão ser de
todo esclarecidos. Há História aqui, mas segue havendo mito.
Com o Brasil, não foi diferente.
Já se disse que o Achamento (Descobrimento) não fundou o Brasil, pois não
passou de um contato do qual não resultou obra perene nem descendência. Mas
de um personagem menor, português de nome Diogo Álvares, o Caramuru, passamos
todos a descender por conta do mito de criação pátrio, sacramentado a partir
de narrativas dos séculos XVII e XVIII.
No mito, o tal Diogo é um
fidalgo de Viana do Castelo que, em 1509, tem o azar de estar a bordo de
embarcação naufragada e a sorte de, ainda assim, acabar topando, vivo, com
arrecifes e tupinambás amigáveis, ou, pelo menos, para ser fiel ao relato
mitológico, curiosos a ponto de não o devorarem no primeiro jantar.
A salvo entre selvagens
brasilianos, na península que bem mais tarde receberia o nome de São Salvador
da Bahia, ganha a confiança e a gratidão do cacique local, Taparica, que lhe
dá a filha mais velha e formosa, Catarina (ou Guaibimpirá), em casamento, e a
mais nova, também bela, Moema, para o desfrute.
De bem com os primeiros
exploradores portugueses, mas igualmente sócio dos inimigos destes, os
franceses, faz questão Diogo de mostrar a civilizada Europa à esposa oficial.
Assim, Catarina, em 1528, é batizada em Saint-Malo, França, onde também
recebe as bênçãos da Igreja Católica a sua união com o fidalgo vienense,
traidor da pátria de origem, bem se vê, mas um bom cristão.
De volta ao Brasil, Diogo
tratará de gerar vasta descendência fundadora, legítima e ilegítima, a qual
dará origem às melhores famílias da terra, nobres e proprietários de grande
importância no futuro da nação. Restará vivo de novo naufrágio e, em 1548,
receberá carta do Rei João III. Era um pedido: deveria preparar a Vila Velha
(antiga povoação onde hoje é o Farol da Barra de Salvador), seus habitantes
de origem lusa e o gentio para a chegada do primeiro governador-geral do
Brasil, que ali aportaria no ano seguinte.
De Tomé de Souza, o governante
da América Portuguesa, Diogo Álvares recebe, como recompensa por seus
préstimos, notadamente como língoa (intérprete), vasta sesmaria e bons
empregos para seus genros na nascente estrutura burocrática nacional. Morre
em 1557, deixando a nativa viúva, agora chamada Catarina Paraguaçu. Esta vive
até 1586, devota de Nossa Senhora da Graça, imagem no altar da primeira
igreja baiana, erguida justamente por Diogo em terras em que ela, Catarina,
repousará eternamente, depois de legá-las em testamento aos monges
beneditinos.
Relatado o principal do mito,
vamos aos fatos.
É possível que Diogo Álvares
tenha nascido de fato em Viana, mas não há certeza. Quanto a ser fidalgo
(nobre), é muito improvável. Náufrago? Não é certo. Podia ser degredado ou
deixado de propósito ali pelos franceses. A viagem à França, em 1528, até
pouco tempo considerada delírio pela maioria dos historiadores, restou
provada pela certidão de batismo de Catarina do Brasil, a esposa, tendo como
madrinha ninguém menos que a esposa de Jacques Cartier. Quanto à
descendência, também é fato a prosperidade de muitos deles, embora exagerada
no mito.
No poema épico de Santa Rita
Durão, de 1781, a união bilíngue de Diogo e Catarina, Caramuru e
Paraguaçu, é precursora do consórcio entre os sangues luso e nativo, daí a
analogia perfeita com os mais antigos e importantes mitos de criação. Ora,
antes de Diogo muitos portugueses haviam sido deixados em terras brasileiras.
Estes procriaram com nativas à farta, portanto o caso daquele não é singular
nem fundador no sentido estrito. Mas isto não importa. Importa o mito, o que
ele representa, por que foi tão reproduzido e saudado entre portugueses e
brasileiros do passado remoto até nossos dias.
Há vastos significados claros e
ocultos na história de Caramuru. O primeiro, óbvio, é a admissão do indígena
convertido como digno de gerar descendência portuguesa, conquanto fosse o
casamento abençoado pela Igreja e os filhos batizados. Tal admissão será
progressivamente valorizada, cercada de mitos literários de grande
repercussão (Iracema, de José de Alencar, por exemplo), como contraponto aos
nativos que recusam o domínio português das novas terras, inicialmente, e,
sobretudo, à incômoda presença africana, importada como mal necessário. O
índio, aceito na composição da família brasileira tradicional, não será
apenas branco. Será alvo, como bem diz Santa Rita Durão na descrição da cor
da pele de Catarina.
A aceitação plena do
cristianismo, consubstanciada na devoção de Catarina à Nossa Senhora (no
mito, ela tem a visão da imagem e pede a Diogo que a encontre e resgate), é
fundamental na obra de catequese, o melhor e maior pretexto para a submissão
dos nativos americanos não apenas à religião, mas a toda a cultura lusa. As
crenças originais da terra são apagadas do cotidiano tupi-guarani e da
História.
A presença de Moema justifica a
poliginia (um homem, mais de uma mulher), vastamente praticada aqui ao longo
dos cinco séculos que findam em nossos dias, conquanto se tenha apenas uma
esposa oficial. No poema, a irmã mais nova suicida-se por não ser levada à
França para o batismo e o casamento. A culpa, é claro, é só dela.
Diogo Álvares é o fundador da
malandragem, tão característica de brasileiros e portugueses, afinal é seu
poder de negociação com caciques nativos, franceses e lusos, muitas vezes
traindo uns para agradar a outros sem se deixar pegar em contradição, o
responsável por seu sucesso, não a sua capacidade empreendedora ou a sua
força bruta, sequer citadas. Engana os índios com um tiro de mosquetão,
engana os franceses, engana os compatriotas, contrabandeando. Acaba se dando
bem, impune. Mais: morre rico por cuidar de conseguir bons casamentos para as
filhas e muitas benesses do Estado para si. Em se tratando de Brasil, soa
familiar, não?
Nosso fundador mítico é um
vira-lata que se faz passar por nobre. É um burlão, mas um burlão que admite
o complexo de vira-lata, tanto que resolve casar na França, não no Brasil,
nem em Portugal. A dignidade, a descendência nobre, só existe se
for corroborada por uma nação de nobre estirpe, herdeira de Carlos Magno, rei
francês, legítimo herdeiro do cristianismo e de Rômulo e Remo. Ou isso, ou
seríamos todos bastardos, como os filhos de Moema.
Copyright Aurélio
Schommer © 2010
Todos os direitos reservados.
O MAIS NOVO LIVRO DE AURÉLIO SCHOMMER
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ENTREVISTA DO ESCRITOR AURÉLIO SCHOMMER A VALDECK DE JESUS
VALDECK: Quando e onde nasceu?
AURÉLIO: Em Caxias do Sul-RS, em 1967.
VALDECK: Já conhece o restante do Brasil? E outros países?
AURÉLIO: Não gosto de viajar. Conheço de vista grande parte do Brasil e com maior profundidade o interior da Bahia, o Rio de Janeiro e a região natal.
VALDECK: Como você começou a escrever? Por quê? Quando foi?
AURÉLIO: Como jornalista. Minha primeira atuação profissional foi em 1992, no semanário Novoeste, de Barreiras-BA.
VALDECK: Você escreve ficção ou sobre a realidade? Suas obras são mais poesias ou prosa? O que mais você gosta de escrever? Quais os temas?
AURÉLIO: Faço ficção e não ficção.Ficção é mais divertido, sem dúvida, embora nem sempre seja mais fácil. Poesia não gosto de fazer. Limitar ideias por rima ou métrica ou mesmo ficar dando “enter” nas linhas o tempo todo não me faz muito sentido.
Escrevo sobre qualquer tema, tanto na ficção como na não ficção. O que mais me agrada?Relaciones de pareja, como se diz em espanhol. O jogo de afetos, com os conflitos e ilusões envolvidos, é muito instigante. O “amor”, na falta de palavra mais apropriada, é muito engraçado.
VALDECK: Qual o compromisso que você tem com o leitor, ou você não pensa em quem vai ler seus textos quando está escrevendo?
AURÉLIO: Tenho o compromisso de tentar prendê-lo, agradá-lo, dizer algo que lhe desperte algum sentimento, seja qual for. Eu penso no leitor o tempo todo quando escrevo. Não escreveria se não houvesse a perspectiva de haver um leitor do outro lado da mensagem. Ser lido é tudo, é a forma de imortalidade mais interessante.
VALDECK: O que mais gosta de escrever?
AURÉLIO: Como já disse, ficção. Se tiver liberdade total (não for para público infanto-juvenil, puder ridicularizar os personagens e situações à vontade) tanto melhor. E, confessando, o erótico é fantástico em termos de satisfação. As perversões sexuais dão ótimos enredos. Não por acaso meu ídolo na literatura é Nelson Rodrigues. Se houvesse um público maior para o romance erótico, eu só faria isso. Infelizmente, estamos numa época muito pudica, politicamente correta, em que o erótico é visto como sexista. Por isso, tenho limitado o sexo em meus últimos livros ao beijo na testa.
VALDECK: Como nascem seus textos? De onde vem a inspiração? E você escreve em qualquer hora, em qualquer lugar ou tem um ritual, um ambiente?
AURÉLIO: A inspiração é importante, e no meu caso surge com facilidade. Posso fazer um romance com muita inspiração, situações instigantes, em duas semanas, e fica bom. Mas o mais importante não é a inspiração. É tempo para me dedicar à escrita. É o que mais me falta. O ambiente é importante, mas não é essencial.
VALDECK: Qual a obra predileta de sua autoria? Você lembra um trecho?
AURÉLIO: A obra predileta é “O padre novo”, romance inédito. Tem um achado que gosto muito: “Povo é todos aqueles não listados entre os ricos, os poderosos e os esquisitos”. É impressionante como tem gente que se autoencaixa nos “esquisitos”.
VALDECK: Seus textos são escritos com facilidade ou você demora muito produzindo, reescrevendo?
AURÉLIO: Dificilmente reescrevo. Reviso muito, troco palavras, evito repetições, mas não gosto de jogar páginas inteiras fora. Escrevo rápido, muito rápido.
VALDECK: Qual foi a obra que demorou mais tempo a escrever? Por quê?
AURÉLIO: Foi o primeiro romance, “Maristela”. Demorei dois meses e meio, uma eternidade. Estava inseguro, era o primeiro, só por isso. Não por ter demorado, mas porque acabou ficando interessante mesmo, é a obra mais vendida minha até aqui.
VALDECK: Concluiu a faculdade? Pretende seguir carreira na literatura?
AURÉLIO: Sim. Literatura para mim não é carreira. É uma tentativa de chegar ao leitor. Como carreira, tenho o serviço público, basta.
VALDECK: Qual o escritor ou artista que mais admira e que tenha servido como fonte de inspiração ou motivação para seu trabalho?
AURÉLIO: Além de Nelson Rodrigues, Machado de Assis. Ultimamente, Pedro Mexia.
VALDECK: O que você acha imprescindível para um autor escrever bem?
AURÉLIO: Você pode ser claro e ser bom, ou ser ruim. Pode ser obtuso e ser bom, ou ruim. Pode ser breve e ser bom, ou ruim. Pode fazer experimentações e ser bom, ou ruim. Não há uma receita, espero que nunca haja. Eu não gosto de usar clichês, mas há quem use e faça um enorme sucesso, até ganhe o Jabuti. Há quem construa tramas óbvias e ganhe o Nobel. E há Umberto Eco, há Machado, há Nelson. Eu gosto desses, não daqueles, mas há quem goste do contrário. Enfim, não há nada imprescindível.
VALDECK: Você usa o nome verdadeiro nos textos, por não usa um pseudônimo?
AURÉLIO: Não uso o nome completo. Nem divulgo, nem quero que seja divulgado. O cidadão com o nome completo não deve se misturar a Aurélio Schommer, que não é um pseudônimo, é parte de meu nome completo, mas exerce uma função social. O do nome completo é reservado.
VALDECK: Como foi a tua infância?
AURÉLIO: Não foi muito boa. Vivi mal a infância. Não por culpa de alguém, longe disso, a família foi maravilhosa comigo. Simplesmente foi uma fase ruim da vida. O adulto saiu-se bem melhor. Temo assim pelo surgimento do velho (está próximo). Terá uma tendência a regressar à infância. Por outro lado, sinto que o melhor momento ainda está para ser vivido.
VALDECK: Você é jovem, gasta mais tempo com diversão ou reserva um tempo para o trabalho artístico?
AURÉLIO: Estou longe de ser jovem, em todos os sentidos. Se passei essa impressão, é falsa. Não tenho tido muito tempo para diversão. Mesmo assim, forço pausas para pequenas diversões todos os dias, ou quase todos.
VALDECK: Tem um texto que te deu muito prazer ao ver publicado? Quando foi e onde?
AURÉLIO: Texto meu? Bem, teve um que fiz para o Novoeste, em Barreiras, sobre uma rebelião estudantil na Escola Estadual Padre Vieira em novembro de 1992. Mexeu com todo o universo escolar, recebi visitas particulares da diretora, de professores, de estudantes, a cidade voltou os olhos para minha matéria.
VALDECK: Você tem outra atividade, além de escritor?
AURÉLIO: Sim, sou servidor público federal.
VALDECK: Você se preocupa em passar alguma mensagem através dos textos que cria? Qual?
AURÉLIO: Não. Não existe algo em que eu acredite decididamente a ponto de pensar em proselitismo. Escrevo porque me dá prazer conversar com o leitor, não por uma causa. Até gostaria de ter uma causa, uma mensagem, mas toda vez que penso numa sobrevêm falácias. É difícil encontrar uma ideologia que não contenha falácias. Eu ainda não encontrei nenhuma.
VALDECK: Qual sua Religião?
AURÉLIO: Católico apostólico romano. Falho no proselitismo (não faço muito), como afirmei acima, na frequência às missas, mas não tenho outra religião e estou muito feliz com a minha. Ah, importante. Não é minha religião de infância, de berço, de adolescência. Sou um ateu convertido ao catolicismo.
VALDECK: Quais seus planos como escritor?
AURÉLIO: Escrever. Se possível, eternamente, mas isso ainda não é possível. Quem sabe não inventam a pílula da imortalidade biológica. Se isso acontecesse, poderia escrever para sempre e acho muito provável que o fizesse.
(*) Valdeck Almeida de Jesus é escritor, poeta e editor, jornalista formado pela Faculdade da Cidade do Salvador. Autor do livro “Memorial do Inferno: A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, já traduzido para o inglês. Seus trabalhos são divulgados no site www.galinhapulando.com
FonteS:
MIRIAM SALES ESPERANDO O AUTÓGRAFO DO LIVRO "O BRASIL VIRA - LATA"
AURÉLIO SCHOMMER,A DEPUTADA ALICE PORTUGAL,A POETISA IVONE SOLL E MIRIAM SALES.
SEMINÁRIO SOBRE EDUCAÇÃO,NA BAHIA
LIVROS PUBLICADOS
AURÉLIO,CO- FUNDADOR DA FLICA
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