QUEM É:
José Cláudio Adão,
poeta,cronista, mineiro e blogueiro, nasceu a 2 de setembro em
Itabira,como Drummond,começou escrevendo em sites literários,onde, graças
ao seu talento e simpatia pessoal,conquistou muitos amigos e leitores.
Seu primeiro livro, "A vida do
Bebê", rapidamente vendido ,estimulou o autor,excelente cronista do
cotidiano, a lançar "Arcanjo Isabelito Salustiano e Outras Crônicas",outro
sucesso rapidamente esgotado.
Mestre em narrar fatos corriqueiros ,estórias do
cotidiano da gente simples do Brasil,Cacá, para os íntimos,trouxe seu talento
para a Pimenta Malagueta Editora que lançará seu novo livro "Vida
de peão e outras Crônicas",textos curtos e cheios de humor que fará o
leitor viajar pelas estradas de Minas,em companhia de seus mais autênticos
personagens de mineirice reconhecida.
O livro será lançado em Abril/12 o leitor não
perde por esperar.
O "Uai,Mundo",seu blog oficial ,o autor,
um homem tímido, mostra sua cara para o mundo e coleciona centenas de leitores
fieis,eu,entre esses.
uaimundo.blogspot.com
JOSÉ CLÁUDIO ,POR ELE MESMO:
Sou mineiro, conterrâneo do Drummond, lá de
Itabira. Trabalhei metade de minha vida adulta em mineração, fui dirigente
sindical, militante de movimentos comunitários, fiz História na UFOP (Ouro
Preto) e hoje pretendo dedicar a outra metade que espero ter, à literatura e à
culinária amadora, coisa que gosto demais além de escrever e ler. Tenho duas
filhas e moro atualmente em Belo Horizonte. Como dizia o Belchior
“Um cidadão
comum, como esses que se vê na rua, feito aquela gente honesta, boa e
comovida”.
ARCANJO ISABELITO SALUSTIANO E OUTRAS CRÔNICAS,
OU O LIVRO DE OURO DOS PENSAMENTOS DO
CACÁ...
Não, ele não é um chefe de estado como
Mao ou um figurão como o Dr. Sarney,nem milionário ou ator de novela.
Mas, o meu amigo Cacá,o escritor José
Cláudio Adão, para os menos íntimos, (cada vez mais “menos”, pois, o autor em
questão é um fazedor de amigos, esse mineiro de Itabira que já nasceu com
o dele prá lua – quem nasce em Itabira não é itabirano, é abençoado!.- acaba de
escrever um livro genial.
Considero esse livro de utilidade
pública e já, já, digo porque.
Estava eu desassossegada,espremida
entre compromissos vários ,alguns muito chatos,quando,sentei-me numa cadeira e
comecei a ler o livro do Cacá.
Mal fui apresentada ao Arcanjo, grudei
nas páginas, não consegui parar, para desespero dos que me esperavam,
pois,naturalmente cheguei atrasada, e com o bendito livro debaixo do braço.
Enquanto outros discorriam sobre temas
diversos eu lia.O “Uai,pode?” me levou ao delírio; penso igualzinho, mas, nunca
soube ordenar esses pensamentos de uma maneira inteligível até para mim.
No “Caso de amor com as palavras”
adorei a fina ironia e a escolha depois da ruminância mental
(bingo!) do autor.
“ Bêbados”,”Jargão” e as” Boas
Mentiras” fizeram –me rolar de rir.
Viram porque eu disse que era de
utilidade pública? O Ministério da Saúde devia comprar para os
estressados,nervosos e psicóticos lerem.Eis aí uma verba bem gasta.
Cacá já tinha mostrado ao que veio com
o livro que precede este, “A Vida do Bebê”.
Título: Em cômodos incômodos da mente
Autor: José Cláudio Adão
Editora: Biblioteca 24horas
ISBN: 978-85-4160-008-8
1ª edição: Março 2012
Págs:
110
Esse
é mais um lançamento do escritor/contista/historiador: José Claúdio Adão,
aquele que sempre surpreende por sua capacidade de observar o mundo com óculos
fulgentes, alguém que sabe mexer com o leitor, através de uma narrativa fluida,
alguém que escreve sobre as ações do homem e sua interação com o mundo: suas
idiossincrasias, o indivíduo em sua singular e pluralidade simultânea (ou
separada).
Em
uma coleção ao redor de quarenta crônicas, peregrinamos junto com o escritor em
seu raciocínio, e não raras vezes, de crônica em crônica, nos pegamos
refletindo, parando um instante para ponderar, dizendo cá com nossos botões: Caramba!
É assim mesmo que a coisa funciona, que sacada genial!
Faz
algum tempo que acompanho o caminho do autor junto à literatura e nunca deixo
de me surpreender pela competência com que ele se reinventa a cada obra; pela
lucidez de suas palavras quanto às ações e reações cotidianas, nossas
tendências em direção às virtudes, falhas e disparates (tudo junto e/ou
misturado). A história e o passado, interagindo com a conduta humana em suas
antíteses: Fortaleza e fraqueza, juntas e/ou separadas.
A diversidade no
nosso meio é algo admirável. Boa sob muitos aspectos, principalmente
naqueles que nos fazem dar saltos de emancipação mental, espiritual e material.
A diversidade sã é aquela que nos permite conviver com tantas diferenças num
processo que não esgarce o tecido social a ponto de sair sangue. Os saltos que
damos evidenciam diferenças exibidas em vitrines quase sempre enfeitadas pelo
lado material. Miséria de um lado, opulência de outro e uma espécie de shopping
popular, representando um meio termo.”
Nas ondas,pag.59
Fonte: Boutique de Ideias
PREFÁCIO PARA O LIVRO “VIDA DE PEÃO E OUTRAS CRÔNICAS”.
O mineiro José Cláudio Adão estava preparado para
Minas.Agora é hora de Minas estar preparada para José Cláudio ,seu mais novo
escritor,itabirense como Drummond, porém, muito mais bem humorado.
Dotado se uma sabedoria inata que vem do povo e da
convivência com os seres do mundo,nosso escritor,um homem de muitas viagens á
roda do seu cotidiano,foi,como todo bom mineiro,assimilando,assuntando uma nova
faceta das Minas Gerais tão saborosa
como o pão de queijo e tão presente no
dia a dia de cada um,que,até passava despercebida.
No seu primeiro livro “A vida do Bebê”, esta veia satírica
já despontava,meio envergonhada e meio atrevida,que melhor se desenvolveu no
segundo livro ,e desembestou ,mesmo,neste terceiro, narrando com uma verve
única,a vida da peonada sofrida que sustenta nos ombros cansados a nossa república que uns rotulam de democrática,talvez por compensação psicológica.
Pois o nosso povo sabe rir das suas próprias misérias e o
nosso querido Adão está aqui para retratá-las.
Dotado de um humor sutil,rico e verdadeiro,registrando fatos e situações
que presenciou e magistralmente registrou, o nosso José Cláudio está
apresentando a Minas ,a sua própria cara, uma feição que não
costuma frequentar palácios nem almoços pantagruelicos ,mas,cujo riso fácil –
e, muitas vezes ,desdentado – devagarinho e sem muitas exigências,constrói
esse estado tão rico em tradições.
A hilária estória do peão que levou a esposa para o motel e
se limitou a experimentar as novidades do estabelecimento, inusitadas para ele
, deixando a esposa” em espera” já que ela era um
elemento conhecido,portanto podia esperar chegar em casa para “os
finalmente”,arrancou-me uma gargalhada homérica,como a muito tempo não dava.
Os “causos” sem exceção são deliciosos e os inúmeros
leitores de José Cláudio ,certamente vão
correr para as livrarias atrás de umas
horas de boa diversão.
Cacá, para os íntimos,não é o maior humorista das Gerais;é
apenas o sujeito mais engraçado desta família mineira de peões,nesta cidade
muito engraçada que é Belô, que fica neste país mais
avacalhado do mundo.
Como se diz que mineiro trabalha em silêncio, este livro ,
escrito silenciosamente durante anos,enfim,chegou á luz.
Para mim, é uma honra prefaciar esse nascimento e ,como boa
baiana,profetizar o seu sucesso.
PARA DEGUSTAR:
O UÍSQUE E O SAPATO
Existe um excelente programa no canal
Futura, chamado O Bom Jeitinho Brasileiro que revela
o lado peculiar do nosso povo de lidar
com as escassas oportunidades da vida com criatividade, engenhosidade e bom
humor. São casos dos mais intrigantes e geniais
malabarismos que enfrentam nossos compatriotas na luta digna pela
sobrevivência e pela sobrevivência digna. Sem as malandragens perniciosas de
nossos colarinhos brancos e nem o imperativo astuto do “levar vantagem em tudo, certo?”. Acho não menos genial quem teve a
idéia de transformar essa exortação em um programa, pois não é que convivemos a
todos os instantes com situações desse tipo e nem nos damos conta?
Vou contar então um caso de duplo
desaperto para solução de problemas que à primeira vista, desencoraja a quem os
enfrenta pela absoluta falta de recursos ou pela urgência de seu desfecho. Foi
numa das repúblicas em que morava junto com mais dez companheiros estudantes,
onde a maior abundância era a de
carência, menos de laços fraternos. O Joaquim Primo tinha pretensões de cursar
a medicina e custeava seus estudos preparatórios com a ajuda de um emprego
meia-boca, desses não muito raros em que o patrão cobra muita dedicação,
presença e competência, mas não retribui na mesma moeda. Ganhava pouco, como os
outros todos da casa que possuíam alguma renda para ajudar aos pais na
manutenção do sonho do ver os filhos formados. Possuía ele um litro de uísque,
presenteado que fora em uma confraternização de final de ano em seu trabalho e
o guardava com zelo de vigilante. Nossos hábitos e disponibilidades financeiras
republicanas permitiam, quando muito uma cervejinha raramente , assim mesmo,
quando o pai de algum de nós vinha visitar e deixava um dinheirinho extra, para
aquelas precisões mais urgentes. Ou
ainda quando aparecia um convite para festa do tipo boca livre. O uísque era um
luxo longe da imaginação e do paladar. Só mesmo para ser olhado e cuidado como
enfeite da casa sem mais adornos dignos de serem comentados. O Zezinho era
muito vaidoso e gostava dum negocinho, que agora não sei se era para sustentar
a vaidade ou vice-versa. Vivia vendendo roupa usada para nós ou trocando peças,
que repetir vestimenta não era muito de seu agrado. A venda só fazia quando
precisava muito de alguns trocados e percebia que alguém gostava também de suas
roupas, que eram de bom gosto, e assim lhe rendiam mais que valiam. Além disso,
estudava à noite e durante o dia trabalhava num banco, onde tinha que estar com
a aparência bem talhada, que banqueiro gosta de atrair cliente é pelo bolso e
silhueta.
Tinham os dois um compromisso de festa
de casamento. O Zezinho ia ser padrinho do seu convidado e o Primo era só
convidado de outra celebração. Um não tinha presente nem dinheiro para comprar.
O outro, tampouco tinha sapato de domingo para ir ao festejo. Numa conversa de
cinco minutos, apareceu um princípio de solução. Digo princípio porque a
negociação durou o dia inteiro. Resolveram trocar o sapato pelo uísque, que ia
enfeitar um e não deixar o outro fazer feio ante o afilhado. O Zezinho gostava
desses modelos mocassim e o Primo, gostando ou não, tinha pouca opção de
resistência; negaria o escambo apenas se não lhe coubesse nos pés. O sapato foi
devidamente lustrado para ganhar aparência de saído de loja, já que ficou bem
ajustado sem precisar de enchimento com jornal ou causando manco por aperto. Já
o uísque foi levado na caixa mesmo, porque papel de presente era muito caro.
NR: Este livro está esgotada a 1ª edição.
O Peão viajou,esteve na Bienal de S. Paulo e nas principais livrarias de Salvador.Sempre com muito sucesso!
O autor e Miriam Sales na Bienal de Minas,2009
JOSÉ CLÁUDIO ADÃO,NOSSA SELETA NÃO ESTARIA COMPLETA SEM A PRESENÇA DESTE TALENTOSO MINEIRO,DE ITABIRA.
Tenho admiração pela literatura do Cacá, aliás os dois livros que adquirí dele são ótimos, recomendo.
ResponderExcluirEU,TB,AMIGA.CACÁ É UNANIMIDADE NACIONAL.TODOS GOSTAM DELE.
ResponderExcluirBJS
Miriam, eu fiqeui sem palavras para comentar e, especialmente para agradecer. Contraditório, né? Eu lido com a palavra dia e noite e no momento de fazer um simples (mas muito significativo agradecimento) a emoção invade e só sou capaz agora de ler, ler, reler, me aprazer com sua generosa manifestação de leitora, autora, editora e mais do que tudo isso, amiga. OBRIGADO, OBRIGADO, OBRIGADO! Vou já dando providências para mostrar isso aos meus mais seletos amigos e minha família, e, claro, também a quem criou laços comigo de relação real e virtual.
ResponderExcluirPS: Meu sumiço é por conta de mudanças radicais (de vida e lugar). Estarei me "abaianando" definitivamente a partir de janeiro/fevereito em Itacaré.
Abraço grande. Paz e bem.
Oba,teremos em breve vc mais perto de nós.
ResponderExcluirQue bom! bjks
É ISSO MESMO CACÁ, VC É UM CARA FORMIDÁVEL OBRIGADA PELAS BELAS PALAVRAS QUANDO TIVERMOS OPORTUNIDADE, ESTAREMOS AÍ PARA POUSARMOS TODOS JUNTOS, FAÇO MINHAS AS PALAVRAS DA NOSSA ESCRITORA QUE TÃO BEM TE DESCREVEU, QUANDO VOLTAS? ESTAMOS TODAS COM SAUDADES DE TI. UM ABRAÇO COM SAUDADES CELINA
ResponderExcluirÉ meu ídolo! Meu amigo! Um de meus primeiros incentivadores. Papel, que cumpriu e cumpre, como poucos! Sou fã de carteirinha!!! - Abraçaço
ResponderExcluirAmigo parabéns pelos grandes feitos .
ResponderExcluirEu conheço mais escritores de Itabira sem duvidas sua bagagem esta
maravilhosa.Eu vejo que o Estado de Minas é campeão em tudo de bom.
Fico imensamente feliz.Abraços ,Evanir.
Eh Claudio, com vai rapaz? Faz tempo que a gente nao se fala, tudo bem contigo? Um forte abraco daqui da terra dos moinhos, Miguel JoePaz
ResponderExcluiroi caca que saudades suas de regina, que para mim nao foram patroes e sim grandes amigos que sempre lembro com muito carinho.de um abraço nela para mim no gu,guilherme e vcs ja sao vovos espero que sim e estejam com muitas saude,sinto faltas suas ,tem pessoas que vem e vao mas vcs sao muito especiais,para passar e nao marca nossa vida com suas simplicidades espero ter a oportunidades de um dia velos de novo com muitas saude e regina com esse sorriso que cativa qualquer pessoa.adoro vc fique com DEUS CRISSSS
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