QUALIDADE E EXCELÊNCIA!

A PIMENTA MALAGUETA APROVA!

Os Jardins de Academus

“Os livros são o tesouro precioso do mundo e a digna herança das gerações e nações."

Henry David Thoreau

segunda-feira, 28 de março de 2016

CONVERSANDO COM QUEM SABE



                                                           TRAÇOS & COMPASSOS
                                       O site do escritor


                          Conversando com quem sabe


O George Orwell, aqui em cima, fez um mini-guia de redação. São só seis regras – e tão boas que abrem o Manual de Estilo da Economist, a revista mais bem-escrita do mundo. A elas (com cada item quebrando sua própria regra):
1. Em circunstância alguma utilize um vocábulo extenso onde um reduzido soluciona.
2. Se, por algum acaso, for possível cortar, eliminar, extirpar uma palavra, não se dê de rogado: elimine-a de uma vez por todas.
3. A voz passiva não deve ser utilizada quando a voz ativa puder ser escrita.
4. Nunca use figuras de linguagem que já viraram arroz de festa. Eles podem ser o calcanhar de aquiles do seu texto. Não faça isso, nem pela bagatela de um milhão de reais. Correm boatos de que, só evitando expressões assim, você garantirá textos de qualidade, se tornará uma figurinha carimbada da escrita e será regiamente recompesado por seus leitores, como nunca antes na história deste país.
5. Não empregue um calão tecnicista quando tiver o arbítrio de elocubrar uma elocução de uso anfêmero. E, finalmente:
6. Quebre qualquer uma dessas regras antes de escrever bosta.
————————–
Nossa, como eu sou engraçado. Agora em português:
1. Não use uma palavra longa se uma curta resolve.
2. Se der para tirar alguma palavra, tira.
3. Não use a voz passiva quando der pra usar a ativa.
4. Nunca use figuras de linguagem que você esteja acostumado a ler por aí. Elas viraram lugar-comum. Perderam a graça.
5. Não use um jargão quando você puder imaginar uma palavra do dia-a-dia. E finalmente:
6. Quebre qualquer uma dessas regras antes de escrever algo que soe tosco.
——————————-
E agora no original, porque quem escreve bem é ele, não eu:
1. Never use a long word where a short one will do.
2. If it is possible to cut a word out, always cut it out.
3. Never use the passive when you can use the active.
4. Never use a metaphor, simile or other figure of speech which you are used to seeing in print.
5. Never use a foreign phrase, a scientific word, or a jargon word if you can think of an everyday English equivalent; and finally.
6. Break any of these rules sooner than say something outright barbarous.
———
É isso.
*Extraído da internet



             NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA


Você já pleonasmou hoje?
Todos os de expressão portuguesa (ou quase todos) sofrem de pleonasmite, uma doença congênita para a qual não se conhecem nem vacinas nem antibióticos. Não tem cura, mas também não mata. Mas, quando não é controlada, chateia (e bastante) quem convive com o paciente.
O sintoma desta doença é a verbalização de pleonasmos (ou redundâncias) que, com o objetivo
de reforçar uma ideia, acabam por lhe conferir um sentido quase sempre patético.
Definição confusa? Aqui vão quatro exemplos óbvios: “Subir para cima”, “descer para baixo”,“entrar para dentro” e “sair para fora”.
Já se reconhece como paciente de pleonasmite? Ou ainda está em fase de negação? Olhe que há muita gente que leva uma vida a pleonasmar sem se aperceber que pleonasma a toda a hora.
Vai dizer-me que nunca “recordou o passado”? Ou que nunca está atento aos “pequenos detalhes”? E que nunca partiu uma laranja em “metades iguais”? Ou que nunca deu os “sentidos pêsames”à “viúva do falecido”?
Atenção que o que estou a dizer não é apenas a minha “opinião pessoal”. Baseio-me em “fatos reais” para lhe dar este “aviso prévio” de que esta “doença má” atinge “todos sem exceção”.
O contágio da pleonasmite ocorre em qualquer lado. Na rua, há lojas que o aliciam com “ofertas gratuitas”. E agências de viagens que anunciam férias em “cidades do mundo”. No local de trabalho, o seu chefe pede-lhe um “acabamento final” naquele projeto. Tudo para evitar“surpresas inesperadas” por parte do cliente. E quando tem uma discussão mais acesa com a sua cara metade, diga lá que às vezes não tem vontade de “gritar alto”: “Cala a boca!”?
O que vale é que depois fazem as pazes e vão ao cinema ver aquele filme que “estreia pela primeira vez” em Portugal.
E se pensa que por estar fechado em casa ficará a salvo da pleonasmite, tenho más notícias para si. Porque a televisão é, de “certeza absoluta”, a“principal protagonista” da propagação deste vírus.
Logo à noite, experimente ligar o telejornal e “verá com os seus próprios olhos” a pleonasmite em direto na pequena  tela. Um jornalista vai dizer que a floresta “arde em chamas”.
Um “governante” dirá que gere bem o “erário público”. Um ministro anunciará o reforço das “relações bilaterais entre dois países”. E um qualquer “político da nação” vai pedir um“consenso geral” para sairmos juntos desta crise.
E por falar em crise! Quer apostar que a próxima manifestação vai juntar uma “multidão de pessoas”?
Ao contrário de outras doenças, a pleonasmite não causa “dores desconfortáveis” nem “hemorragias de sangue”. E por isso podemos “viver a vida” com um “sorriso nos lábios”. Porque um Moçambicano a pleonasmar, está nas suas sete quintas. Ou, em termos mais técnicos, no seu “habitat natural”.
Mas como lhe disse no início, o descontrolo da pleonasmite pode ser chato para os que o rodeiam e nocivo para a sua reputação. Os outros podem vê-lo como um redundante que só diz banalidades. Por isso, tente cortar aqui e ali um e outro pleonasmo.
Vai ver que não custa nada.
*Extraído de um jornal português.



CAPISTA: ALEXANDRE BOURE


1 - Para que serve uma capa de livro?
Uma informação que muitos que trabalham no ramo editorial acham ser óbvia — mas não é. Quais são realmente as funções de uma capa de livro?
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A capa de um livro tem três funções básicas que, não por acaso, são as mesmas funções de qualquer embalagem de produto.
1) PROTEÇÃO
Nos primórdios do livro, a capa tinha apenas esta função: proteger o frágil, caro e valioso conteúdo do livro. Sem palavras, sem imagens.
2) IDENTIDADE
Com o tempo, a capa adquiriu mais um propósito: identificar o livro.

Passamos então a encontrar na capa as respostas para as seguintes perguntas:
O que é isso? O que este objeto contém? Quem criou este conteúdo? Quem pagou pela produção deste produto?

Outra função relacionada à identidade é dar a publicação umaaparência específica, distinta
 — uma identidade. O objetivo é diferenciar um livro de outros similares — torná-lo único — o conceito de identidade visual.
3) APELO COMERCIAL
A capa de um livro é o primeiro contato do consumidor com a obra e é função dela atrair sua atenção e instigá-lo a adquirir (vulgo "comprar") o produto chamado "livro".

Conclusão:
Se repararem bem, estas três funções acima são as mesmas de uma embalagem de computador, de pizza ou de qualquer outro produto comercial. Mas existe uma diferença que faz da capa de um livro uma embalagem
 especial:

"A capa de um livro é uma das poucas embalagens que é parte do produto. Não é descartável e, em condições normais, permanece conectada ao produto até o seu derradeiro fim."

*Transcrito do blog “O Capista”



 AS CAPAS DE LIVRO DA EDITORA PIMENTA MALAGUETA

                                     CAPISTA: NILTON REZENDE



                                        CAPISTA: ALEXANDRE BOURE




CAPISTA: EDITOARTE

CAPISTA: DUAL,GERADOR DE IDEIAS



CAPISTA:SILENT DESIGN



CAPISTA:EMPRESA GRÁFICA DA BAHIA



















domingo, 20 de março de 2016

AUTOR,SEU LIVRO PASSO -A - PASSO





                                                       O BLOG DO ESCRITOR

                                     21 DE MARÇO/16


AUTOR,SEU LIVRO PASSO – A –PASSO



“Ninguém recebe um sonho sem receber ,também,os meios de realizá-lo.”

Bom,você já tem a ideia e a disposição de fazer seu livro.Já  sabe o número de páginas,já definiu a quantidade de exemplares,já escolheu o homenageado com a dedicatória e já escolheu o prefaciador.Também já tem uma ideia da capa e do título.
Depois de pesquisar bem ,ouvir informações e assuntar por ai ,até já escolheu o editor.Telefonou pra ele,marcou visita.Sabe que publicará um livro sob demanda ,o que quer dizer  que contrata os serviços de uma editora e paga por eles.O que quer dizer que o livro é seu e nenhum editor vai mandar no seu trabalho.Você poderá vender,doar, expor seu livro á vontade.E,também,não pagará mais nada por ele.Realizado o serviço  ,pago as contas ,você só terá contato com seu editor se quiser.Você decide se o põe nas livrarias pagando 50% ,ou nas distribuidoras ,ou nas bancas.Se vai vendê-lo nas escolas,nas portas de fábricas , nas ruas ou nas praias. Se vai fazer um lançamento festivo com direito a champanhe ou não.O mundo é seu.Você encara o trabalho com alegria,ciente de que seria assim.Ganhar 100% do preço de capa e ainda formar uma carteira de leitores é a glória.
Você sabe que sucesso só vem antes  de trabalho no dicionário.E,parte pra luta.

1º PASSO:

Com um pendrive,um original embaixo de braço ou levando ,apenas,suas esperanças você parte para a editora escolhida.Mandou o arquivo do livro em Word,o editor leu e analisou converteu em PDF e pediu o custo gráfico;primeiro passo para se fazer o orçamento do livro.A gráfica sempre foi o maior custo.

2º PASSO

Seu editor pede o custo gráfico com as especificações que você escolheu:100 páginas,100 exemplares,papel offset imune, (branco ou o pólen ,da Suzano que descansa a vista) 35 grs, formato15x21,capa em papel supreme  350 grs ,com orelhas.O livro será costurado e colado (sistema hot melt) para que não solte as páginas e você não passe vergonha.
O editor pede o ISBN(  International Standard Book Number - é um sistema internacional padronizado que identifica numericamente os livros segundo o título, o autor, o país.)que é o registro internacional do livro,algo como um passaporte,único e intransferível.No Brasil ,exclusividade da Biblioteca Nacional.Na mesma ocasião pede-se o código de barras,para que o livro possa ser vendido em livrarias.
Agora,basta pedir a Ficha Catalográfica ,se possível,a oficial,para que o livro seja inscrito,sem sustos,nos prêmios e concursos  nacionais ou internacionais.
Entre os inúmeros nomes de que dispõe ,a editora seleciona os serviços de capa e diagramação, escolhe – se a fonte,faz –se o tratamento de imagens  e  revisão ortográfica.Quanto melhor o profissional maior o preço ,daí o cuidado do editor em encontrar alguém á altura do bolso do autor.
Um livro sem orelha é um livro safado,digo eu;as orelhas protegem o livro  e contém informações interessantes,tais como pequenos trechos da obra,biografia do autor,foto,depoimentos de leitores,lista de livros já publicados,prêmios recebidos etc

3º PASSO

Tudo OK o editor monta o livro para enviá-lo á gráfica.
*Capa
*Dedicatória
*Sumário( lista de capítulos)
*Apresentação  (se houver)
*Prefácio
*Texto

4º PASSO

A gráfica manda a “boneca”  (cópia da composição do  livro antes da impressão final) para o editor avaliar; trabalho de formiguinha,chato,mas,importantíssimo para evitar erros.O editor chama o autor que leva o trabalho para ser corrigido e avaliado por ele.Com calma e atenção.Lembrando que um editor avalia até 3 livros de uma vez ,portanto ,a responsabilidade da correção é do autor.

5º PASSO

 O autor aprova o trabalho que segue,enfim,para a gráfica.Dentro de 15 a 30 dias o livro sai pronto.Depois de lhe ser entregue a editora separa um volume para o Depósito Legal,na Biblioteca  Nacional.Enfim,você estará na lista dos escritores brasileiros para sempre.

LEMBRETE
Para terminar o serviço precisa-se de ,no mínimo,60 dias entre o contrato e a execução.
Importante o autor saber o que quer e não ficar fazendo trocas ou mudanças a qualquer hora ,principalmente depois do serviço feito.Capistas e diagramadores detestam consertos e ,muitas vezes,como é justo,cobram o trabalho feito novamente.Bom é saber o que se quer.
Bem ,livro pronto ,agora é correr pro abraço.
BOA SORTE!





                                            O TRABALHO DE JACÓ



Sete anos de pastor  Jacó servia, Labão,pai de Raquel,serrana bela...
Assim começa Camões um dos seus mais belos sonetos.
Relendo-o outro dia,como sempre faço,comparei o trabalho de Jacó com o nosso trabalho literário. Como o moço judeu,futuro patriarca de uma nação,cortejamos  a glória literária,um patrão tão oportunista e sem caráter como Labão,que escravizou durante sete anos –e depois mais sete- o jovem ,até que lhe desse a recompensa com que ele tanto sonhou:o amor de Raquel.
Vivendo num país onde quase ninguém lê,onde o Ministério da Cultura só dá chances á panelinha,lutamos e gastamos muito dinheiro e suor para tentar mostrar o nosso talento.
Tudo, o novel escritor precisa pagar; ele não dispõe de um Mecenas,ele é O Mecenas;para adquirir visibilidade ,a primeira coisa que precisa fazer é valer-se da Internet;escrever num site bem avaliado,ajuda muito.Sites,quase todos pagos.E os mais procurados,muito caros. Depois, já razoavelmente conhecido,começa a receber convites das editoras; mas,para publicar,tem que pagar .Caro! Sabem que as pequenas Editoras, praticamente vivem disto?Nunca foi tão oportuno o velho ditado:”o sabido vive do bobo e o bobo do seu próprio trabalho”.E “trabalho”,na literatura,significa talento;talento,que,como Onan,você vai despejando seu sêmen em solo árido,sem perspectivas,nem esperanças.
Participei recentemente de duas coletâneas, um bom caminho para se tornar conhecido-e o mais barato-.. Paga-se para participar,a pequena editora embolsa o suado dinheirinho,publica seu livro,juntamente com trabalhos de outros participantes,envia-lhe os  livros(de 30 a 50 exemplares) recebidos com alegria  -agora,sim,sou um escritor profissional-e começa o seu pior trabalho:a distribuição.
Você recebe uma pilha de livros e tem que vendê-los. Mal entrega os volumes ,a Editora, como mulher caprichosa que já recebeu o seu,some do seu raio de visão.Vai procurar outros candidatos a Mané  e,os acha,porque a vaidade e a esperança,andam de mãos dadas.Até mesmo nós,um dia caímos em outra.
Conversando com muitos colegas escritores percebo que o problema é o mesmo e ,infelizmente, se repete.Se o futuro acadêmico tiver família grande e for bem relacionado,passar os livros não fica muito difícil;os parentes,os pacientes(se for médico),os alunos(se,professor),os amigos,vão adquirindo por gosto ou contrafeitos,para não decepcionar o amigo.Alguns a gente oferece,faz doações a bibliotecas,escolas,formadores de opinião,permuta com outros colegas,vale ser falado e comentado.
No meu caso, coloquei nos sites de vendas na Internet,distribuí em livrarias (consignados,é claro),o certo é que passei quase tudo.
Mas, digamos que o leitor e candidato a autor seja um sortudo e uma grande Editora  lhe contrate,mesmo você não sendo puta(veja a Bruna Surfistinha), artista global ou atleta famoso.Saiba que a Editora fica com até 80%dos seus ganhos;se vender $100.000 reais,você só leva $ 20.000 .  É isso aí,cara pálida!Nas pequenas, o direito autoral é seu,mas você só leva 10%.Ou,paga a edição,mas,vai penar para vender.
Eu continuo , porque foi isto que escolhi;gastos,trabalhos,ouvir nãos redondos ou quadrados não me assusta.Mas,achei que não seria mal contar para os sonhadores como é que a banda toca.
Procuro conhecer novas técnicas: e-book,o livro digital,publicar fora do Brasil,quem sabe em edições de bolso,nunca tive medo de luta.Mas,é preciso ter dinheiro na caixinha e estar disposto a gastá-lo,bem como as solas dos sapatos.
Se a gente  acredita,vale a pena.Não sem antes registrar-se na Biblioteca Nacional.Quando meu pai comprava fazendas,corria logo para o Cartório e me dizia:_Quem não registra não é dono.O mesmo vale no terreno literário;mesmo com o MST na nossa cola,roubar um texto é muito mais fácil que roubar terras.Olho nos espertalhões.E Boa Sorte!
Escrito a 25/6/11


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                                                         PRÓXIMA POSTAGEM:28/3/16

                                                                   CANTINHO DO RISO


domingo, 13 de março de 2016

CASTRO ALVES.O MAIOR POETA BAIANPO


                                              O BLOG DO ESCRITOR

                      14 DE MARÇO DE 2016
                       DIA NACIONAL DA                                             POESIA



“Nunca  aceite a vida se ela for
 simples,banal,comum,quase feliz,tranquila,
sem gritos de revolta ou ais de dor.
Faz uma vida á tua semelhança
e molda como se faz com a argila

 a um brinquedo de criança.”









           CASTRO ALVES,O MAIOR                            POETA BAIANO


Biografia, obras e estilo literário 

Antônio Frederico de Castro Alves foi um importante poeta brasileiro do século XIX. Nasceu na cidade de Curralinho (Bahia) em 14 de março de 1847.

No período em que viveu (1847-1871), ainda existia a escravidão no Brasil. O jovem baiano, simpático e gentil, apesar de possuir gosto sofisticado para roupas e de levar uma vida relativamente confortável, foi capaz de compreender as dificuldades dos negros escravizados.

Manifestou toda sua sensibilidade escrevendo versos de protesto contra a situação a qual os negros eram submetidos. Este seu estilo contestador o tornou conhecido como o “Poeta dos Escravos”. 

Aos 21 anos de idade, mostrou toda sua coragem ao recitar, durante uma comemoração cívica, o “Navio Negreiro”. A contra gosto, os fazendeiros ouviram-no clamar versos que denunciavam os maus tratos aos quais os negros eram submetidos. 

Além de poesia de caráter social, este grande escritor também escreveu versos líricos-amorosos, de acordo com o estilo de Vítor Hugo. Pode-se dizer que Castro Alves foi um poeta de transição entre o Romantismo e o Parnasianismo. 

Este notável escritor morreu ainda jovem, antes mesmo de terminar o curso de Direito que iniciara, pois, vinha sofrendo de tuberculose desde os seus 16 anos.

Apesar de ter vivido tão pouco, este artista notável deixou livros e poemas significativos.

Poesias de Castro Alves:

- Espumas Flutuantes, 1870

- A Cachoeira de Paulo Afonso, 1876 

- Os Escravos, 1883 

- Hinos do Equador, em edição de suas Obras Completas (1921) 

Fonte:Sua Pesquisa.com






A TALENTOSA ALMIRA REUTER NO PALACETE DAS ARTES



 A ARTISTA PLÁSTICA E ESCRITORA ALMIRA REUTERÁ QUE  EXPÔS EM TODO O BRASIL E ATÉ EM NEW YORK,APRENTARÁ TRABALHOS MARAVILHOSOS,COM O APOIO DA SECRETARIA DA CULTURA.,NO PALACETE DAS ARTES,NA RUA DA GRAÇA,SALVADOR,BAHIA.
ABERTURA DIA 15/3
A EXPOSIÇÃO ESTARÁ Á DISPOSIÇÃO DO PÚBLICO DE 16 DE MARÇO A 17 DE ABRIL DO ANO EM CURSO.
IMPERDÍVEL!











Dia Nacional da Poesia
e da Camerata Castro Alves

[RUMO AOS 20 ANOS]


O Grupo Artístico e Cultural Camerata Castro Alves foi criado em 1997 e desde então tornou-se o  legítimo “Fã Clube” do Poeta da Liberdade.
A cada ano a Camerata promove um espetáculo inovador, ampliando ainda mais o alcance do manancial poético deixado por Castro Alves.
 Uma programação especial foi preparada para celebrar o Dia Nacional da Poesia: 14 de março, data do nascimento de Antonio Frederico de Castro Alves
ATIVIDADES CULTURAIS INTERATIVAS
Oficinas Artísticas de Técnicas Vocais
PÚBLICO ALVO: Cantores, atores, declamadores, e profissionais da voz

·    Exposição e venda de livros

Apresentação de vídeo documentário

XIX Sarau Lítero-Musical da Camerata Castro Alves

[MIRIAM DE SALES ENTREVISTA CASTRO ALVES]

[14/03/2016, às 17h]

ESPAÇO CULTURAL NILSON MENDES Largo 2 de Julho


Tels. 3015-6770 / 98684-0550 – E-mail: cameratacastroalves@bol.com.br












A TÉCNICA DA ESCRITA

Escrever diálogos na prosa de ficção parece ser mais simples do que narrar ações ou descrever ambientes, já que todos nós conversamos várias vezes por dia. O diálogo é algo que já estamos acostumados a fazer. 

O problema surge quando o pretendente a escritor percebe que terá de falar em nome de diferentes pessoas, com diferentes personalidades, idades, classes sociais; terá de entender e reproduzir o modo como se comunicam. 

Como regra geral, o diálogo deve ser recriado (ou seja, devemos reproduzir o que os personagens disseram) quando queremos dar a impressão realista de duas ou mais pessoas interagindo, com as variações emocionais, as interrupções, hesitações, exageros, contradições, escolhas vocabulares, e tudo que compõe uma conversa.

Mesmo quando um personagem se alonga numa narrativa ou argumentação é bom mostrar essa fala diretamente, se achamos importante manter a voz narrativa do indivíduo.

Há situações, no entanto, em que mais importante do que a fala em si é resumir o conteúdo do que está sendo dito, em benefício da rapidez narrativa. A maioria dessas falas pode ser sintetizada em poucas linhas: 

"No trajeto entre o aeroporto e o hotel, ela me contou sobre seu casamento, a filhinha pequena, a rumorosa separação, o divórcio".

Referência indireta
Se o que o leitor precisa saber é que a personagem casou, teve uma filhinha e se divorciou, é melhor substituir as frases dela por uma referência indireta. Claro que quaisquer detalhes que tenham importância para o enredo devem ser incluídos nesses resumos.

Cada autor encontra uma maneira de reproduzir esses diálogos indiretos. No seu conto clássico, "A Loteria", Shirley Jackson descreve a reunião dos habitantes de uma cidadezinha para um ritual em praça pública:

"Logo os homens começaram a se agrupar, de olho nas crianças, falando do plantio ou da chuva, dos tratores e dos impostos. Ficaram todos juntos, afastados da pilha de pedras que havia num canto; seus gracejos eram moderados e eles mais sorriam do que gargalhavam. As mulheres, usando vestidos caseiros surrados e suéteres, vieram logo após os maridos. Cumprimentaram-se umas às outras e trocaram pequenas fofocas enquanto se juntavam aos esposos.   Logo todas elas, reunidas aos maridos, começaram a chamar as crianças para perto de si, e elas vieram com relutância, tendo que ser chamadas quatro ou cinco vezes". 

Transformar esta cena em diálogo iria requerer mais de uma página inteira, sem nenhum ganho narrativo apreciável, a não ser, talvez, individualizar os personagens, mas isto acaba sendo feito na sequência da história. Do modo como está, a escrit
 a escritora demarca com sutileza um movimento coletivo que se inicia com os homens, passa pelas mulheres e chega aos filhos, o que corresponde ao sentido profundo dessa história, um clássico do conto de terror não sobrenatural.

Diálogo mudo
Emudecer os diálogos e fazer só um índice deles pode ser um recurso para deixar mais nítido o mundo mental dos personagens. 
Em "Minha Gente" (de Sagarana), o narrador de Guimarães Rosa faz um trecho de viagem ao lado de Santana, um inspetor escolar. Os dois jogam xadrez com uma caixinha portátil enquanto cavalgam sem pressa. Ele diz:

"Mas já Santana rearrumara as peças e sumira no bolso a carteirinha.
- Adiemos esta partida. Vamos conversar.
 

Concordei, a bem da harmonia contemplativa.

E Santana fala: partidas fechadas... xadrez e memória... psicologia infantil... cidade e roça... escola ativa... devoção e nutrição... a mentalidade do capiau..."

O autor se dispensa de reproduzir tudo isto, até porque as páginas anteriores já trazem uma conversa rica e variada entre os dois personagens.
 

Neste pequeno resumo indireto, ele aproveita para assinalar melhor as preocupações de Santana (xadrez, educação) e também para sugerir passagem de tempo, porque subliminarmente o leitor recebe a informação de que um certo trecho de caminho foi percorrido enquanto os dois abordavam todos estes assuntos.
 

Esse tipo de recurso pode ser usado não para economizar narrativa, mas para produzir efeito. Um dos que o usam melhor é Raymond Chandler. Em A Dama do Lago, o detetive Philip Marlowe encara um cliente rico e arrogante, o qual tenta "pô-lo no seu lugar" mas recebe uma resposta à altura. Segue-se este diálogo:

"- Quero que encontre minha mulher - disse ele. - Ela está desaparecida há um mês.

- OK - disse eu. - Vou encontrar sua mulher.

Ele pousou com força a palma das mãos na mesa. Olhou para mim com firmeza.

- Acho que vai - disse. Depois sorriu. - Há quatro anos ninguém me desarma desse jeito.

Eu não disse nada.

- Dane-se - disse ele. - Eu gostei de ver. Gostei mesmo. - Passou a mão pelo cabelo, que era espesso e escuro. - Faz um mês que ela sumiu - disse. - De uma cabana que nós temos na montanha. Perto de Puma Point. Você conhece Puma Point?

Eu lhe disse que conhecia Puma Point."

Barreira invisível
Nada teria custado ao autor, nesta última fala, colocar algo como 
"- Sim, conheço."
 

Mas ele faz Marlowe responder sem falar. A cada fala do cliente, Marlowe recua mais um passo, distancia-se dele, como quem diz "agora é sua vez de conquistar minha confiança". Chandler usa com frequência esse truque para mostrar a barreira invisível que Marlowe coloca entre si e o interlocutor quando quer impor respeito, principalmente com policiais:

"- O Capitão Webber vai assumir o caso e ele gosta de fazer tudo ele mesmo. - Ele olhou para mim e disse: - É você, um homem chamado Marlowe?

Eu lhe disse que era um homem chamado Marlowe."

São casos em que a omissão do diálogo se torna mais expressiva do que sua presença.
 

 
PUBLICIDADE Todos aqueles que pensam em escrever uma história, independentemente do formato escolhido deparam-se com alguns contratempos como: ideias desconexas, em excesso ou em falta, excertos de diálogos ou de cenas aleatórias, dúvidas e inspirações momentâneas e uma série de outros pensamentos úteis ou desestabilizadores.
Pessoalmente acho que estes contratempos são as pedras basilares do processo criativo. É a confluência de ideias e o tratamento que lhes damos que produzem uma obra. Mas também acredito que se não soubermos colocar esses pensamentos em ordem, nunca atingiremos o objectivo de criar algo satisfatório ou mesmo exemplar.
Para organizar o excesso ou a escassez de informação podemos usar algumas técnicas. Deixo aqui as que uso:
1.        Tempestade de Ideias (Brainstorming) – É a primeira técnica e a que utilizo com maior frequência. Esta consiste em criar uma lista de ideias sobre um tema, apontando tudo aquilo em que conseguimos pensar sobre um determinado tópico. Esta técnica, inicialmente criada como exercício de grupo, obtém bons resultados quando é aplicada por uma só pessoa. O Brainstorming funciona através da associação livre de ideias, dispensando o pensamento crítico e a auto-edição, permite que nos foquemos na quantidade e em última instância na qualidade (só possível por pensarmos exaustivamente sobre um tema).
2.       Colocar questões – Outra das técnicas que uso frequentemente consiste em colocar questões sobre aquilo que pretendo concretizar com determinada cena ou capítulo. Esta técnica exige que questões e respostas sejam aplicáveis ao objecto do texto, por exemplo: Qual o ambiente que melhor transmitirá o objectivo da cena? O que os personagens desejam? Que sentimentos quero evocar? A acção contribui para mostrar o estado de espírito da personagem? Qual o efeito que a cena deve ter sobre os leitores?
1.        Mapa Mental (Mind Mapping) – Consiste em criar um diagrama que represente as diversas ideias que queremos incluir na história. Numa folha de papel (ou em software específico, ex: FreeMind) colocamos o conceito central da história e a partir daí expandimos anotando ideias, palavras, acções, em ordem hierárquica, usando cores e símbolos que nos permitam estruturar os elementos de uma história. É uma Mapa Mental (Mind Mapping) – Consiste em criar um diagrama que represente as diversas ideias que queremos incluir na história. Numa folha de papel (ou em software específico, ex: FreeMind) colocamos o conceito central da história e a partir daí expandimos anotando ideias, palavras, acções, em ordem hierárquica, usando cores e símbolos que nos permitam estruturar os elementos de uma história. É uma técnica valiosa para lidar com grandes quantidades de informação, privilegiando a associação organizada de ideias e a representação visual de conceitos importantes.
2.       Escrita Livre (Free Writing) – Há quem a chame de ‘Fluxo de escrita inconsciente’ e consiste em definir um limite de tempo (5 ou 10 minutos) durante o qual se escreve num papel todas as frases que nos ocorrem naquele momento, sem nos preocuparmos com a correcção ortográfica, a gramática ou o tema. Estes textos devem ser escritos rapidamente, não permitindo que haja a tentação de reler antes do tempo terminar. Esta técnica é um desbloqueador de ideias que não se destina a produzir textos de qualidade mas a ultrapassar os bloqueios mentais em que por vezes nos encontramos. Não é técnica que use com frequência mas já foi útil em situações específicas.
3.       Diário – Manter um registo detalhado das ideias que surgem quando pensamos em escrever uma história é uma técnica que ajuda a manter a informação acessível e organizada. Criar uma espécie de diário onde figurem as ideias e os pensamentos sobre a história, as personagens, a acção, os diálogos, entre outras, pode ser uma evolução natural das técnicas anteriores e possibilitar novas ligações entre os conceitos criados.
1.        Plano – Definir à partida um plano aplicável ao texto que pretendemos escrever é um desbloqueador importante. Definir: Quem, O quê? Onde? Quando? Porquê? Como? Em quantas cenas? Com quantos capítulos? Qual a mensagem? São respostas que impulsionam a escrever e a corrigir aquilo que deve ser corrigido à partida, poupando tempo e consolidando a história. Uso o Plano quando escrevo Contos porque sinto que me ajuda a ter uma visão global do texto e a modificar aquilo que poderiam vir a ser erros crassos. Falar/Ouvir – Acontece-me ter ideias interessantes quando estou a discutir algo com alguém. Falar com outras pessoas e apontar ideias que surjam e melhorias a fazer é uma técnica que tem impacto positivo naquilo que escrevo. Isto não significa discutir tudo aquilo que faço ou as ideias que quero usar em determinada história, mas ouvir outras opiniões sobre determinados temas, é uma valiosa contribuição para o processo criativo.
Estas são as principais técnicas às quais recorro nas diferentes fases de criação de um texto. Muitas mais existem mas partilho estas porque acredito que funcionam.





1.     Escre­ver – escri­to­res escre­vem. Sem­pre. Todos os dias. Com horá­rio mar­cado. Não basta pen­sar em escre­ver; não basta falar em escre­ver; não basta pla­ne­jar o que se vai escre­ver. É pre­ciso escrever.
2.     Focar – enquanto se escreve não se pode fazer mais nada. Não se pode veri­fi­car os emails, ir ao Face­book, fazer as pala­vras cru­za­das. Reserve um tempo para a escrita (nem que seja só meia hora) e nesse período não faça mais nada senão escrever.
3.     Ler – os escri­to­res lêem muito. Alguns vivem ape­nas para ler e escre­ver. Mesmo que não seja esse o caso, difi­cil­mente poderá pro­gre­dir na escrita se não ler bas­tante. E não deve ler só aquilo que escreve. Se é gui­o­nista, não leia só guiões. Agarre num livro que tenha reser­vado para mais tarde e comece a lê-​​lo ainda hoje.
4.     Apren­der – pode­mos apren­der muito só pela lei­tura de gran­des obras. Mas tam­bém é bom ler tam­bém sobre o ofí­cio da escrita e da cri­a­ti­vi­dade – memó­rias, auto­bi­o­gra­fias, ensaios, livros de téc­nica ou de ins­pi­ra­ção. Livros como The Cre­a­tive Habit
5.     são jane­las aber­tas sobre os pro­ces­sos men­tais dos auto­res e cri­a­do­res. Há tam­bém blo­gues, como este, e revis­tas que se dedi­cam ape­nas a esse tema. Leia-​​os com regu­la­ri­dade e vai segu­ra­mente melho­rar a sua escrita criativa.
6.     Re-​​escrever – como foi aqui citado recen­te­mente, Fran­cis Ford Copolla diz que “A re-​​escrita é o nome do meio da escrita”. Hemingway tam­bém dei­xou bem claro que “A pri­meira ver­são de qual­quer coisa é uma merda”. Se eles acham isso, como é que nós pode­mos pen­sar que as nos­sas pri­mei­ras ver­sões já são sufi­ci­en­te­mente boas?
7.     Ser pro­fis­si­o­nal – como Somer­set Maugham muito bem dizia “Eu escrevo só quando a ins­pi­ra­ção bate à porta. Feliz­mente, ela bate à porta todas as manhãs às nove em ponto.” Os ama­do­res debatem-​​se com as cri­ses e a falta de ins­pi­ra­ção; os pro­fis­si­nais sentam-​​se e escrevem.

8.     Refle­tir – quem leva a sério a escrita cri­a­tiva não se limita a escre­ver – reflete sobre o que escreve, a forma como escreve, as razões por­que escreve. Ana­lisa os seus pon­tos fra­cos e for­tes. Toma deci­sões cons­ci­en­tes sobre aonde quer levar a sua escrita, e de que for­mas o vai fazer.






QUANTO CUSTA DIVULGAR UM LIVRO
UMA CONVERSA CRUA,MAS,VERDADEIRA
Entre todos os caminhos  nada suaves do novel escritor a divulgação dos seus livros é,para mim,o mais espinhoso.
Não basta a luta para ser  publicado,os custos da publicação,o riso de mofa daqueles que não acreditam no seu talento, despertar ao interesse do leitor me parece o mais complicado.
Como tudo neste   pais se não for “filho de quem”,acadêmico ou professor,celebridade ou esportista rico empresário,político ou profissional liberal de renome,muito lhe vai custar manter a cabeça fora d´água.
Ficará sempre “taxiando no aeroporto” como muito bem disse o escritor Aydano Roriz,famoso pelos seus romances históricos, no seu artigo publicado pela revista “Beco das Palavras”,edição de Outubro/15,onde nos deu o prazer de participar.
Existem muitas formas de divulgação  ,porém,todas elas muito acima do bolso de qualquer escritor mediano,que não desperta a atenção da grande mídia.Um espaço num jornal de grande circulação custa muito caro ,a TV é um sonho e as rádios ,quando muito lhe dão uma “palhinha” na hora do almoço.
Então,vamos correr para os produtores culturais .Será que dá?  Talvez,se você tiver livre acima de $1500.00 para começar;quanto mais conhecido e respeitado o produtor,mais caro custa seu trabalho.
No Brasil a distribuição de livros é pouca e restrita.E,seja para por em bancas de revista ou nas principais livrarias o autor terá que arriscar imprimir DE 1000 A  5000 exemplares.E,pagar de 50 a 70% ao distribuidor.E ,ás vezes ,ao livreiro e ao distribuidor.Em Salvador pode-se por nas bancas cerca de 300 exemplares;mas,paga-se uma taxa não devolvida de $800.00.Se o livro não vender volta para o dono.
Assim,os livros acabam nos sebos ou os caixotes debaixo da cama do autor.Conheci muitos assim .Uma pena!
Existe um tipo de autor que eu digo tem a marca de Caim,os ousados,os destemidos,os desassombrados que saem por ai vendendo seus livros.Pegam suas  sacolinhas  e só voltam pra casa com ela vazia e os bolsos cheios.Mas,esses são tão poucos!
Depois de escrever e peregrinar quase dois anos tentando colocar os livros que paguei ,resolvi abrir uma pequena editora para fazer meus livros;mas,acabei fazendo os de muitos e comecei a pensar numa maneira cômoda de divulgar estes livros.Primeiro as páginas dos blogs,depois minhas páginas nas redes sociais,levar livros para as festas literárias,gerando um alto custo para mim e muitas dores nas costas,resolvi criar esta revista.Claro que teria um custo ,também,não existe almoço grátis,também,na literatura, e o custo de uma revista é caríssimo;poucos entram nesta seara.Mas,seria muito menor e diluído entre outros autores nos seus espaços compartilhados.A lei das probabilidades nos ensina que circulando 2000 exemplares de revistas por todo o Brasil,livrarias,escolas,etc será  impossível que alguém ,em algum remoto lugar do planeta não se interessasse por um poema,um conto,um texto e logo procurasse saber quem o escreveu e ,sabendo,informar-se sobre seus livros e,informando-se,comprá-los.Além das festas literárias sempre garimpando novos talentos.
O meu jogo com as livrarias,modesta á parte,foi bem feito;a revista estará lá,o leitor pega pra ler,leva pra casa,depois volta e quer saber do livro do autor que lhe chamou a atenção.As livrarias então vão prestar atenção em você,e o caminho estará sendo pavimentado.E ,sem você,autor ter que pagar os benditos 50%. Pense nisto!
Eu lhes dei as dicas, a isca e o anzol.
Agora,pesquem!
Miriam de Sales é escritora e editora

CEO da Editora Pimenta Malagueta